Produtores brasileiros criticam PF por generalizar escândalo na carne
São Paulo, 20 mar (EFE).- A Associação Brasileira de Carne Animal (ABPA) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) afirmaram nesta segunda-feira que a investigação iniciada pela Polícia Federal em várias grandes empresas do setor é "generalista" e prejudica a imagem do segmento no exterior.
"A comunicação, em nossa opinião, deu origem a essa difusão e no minuto seguinte as empresas de carne brasileira foram todas jogadas no lixo", disse o presidente da ABPA, Francisco Turra, durante entrevista coletiva organizada pelas duas entidades em São Paulo.
As declarações foram uma reação da ABPA e da Abiec à Operação Carne Fraca, deflagrada na última sexta-feira pela Polícia Federal e que afetou principalmente a JBS e a BRF, duas das maiores exportadoras mundiais de carne.
Turra avaliou que o ideal era "delimitar a irregularidade" porque até funcionários públicos estão sob suspeita e esclarecer que empresas estão envolvidas no escândalo.
Para o técnico da ABPA Ruy Vargas houve "erro ao fazer uma massificação da informação tentando criar uma imagem completamente negativa da carne brasileira para consumidores e compradores".
"Todas as coisas que foram ditas estão tecnicamente equivocadas", criticou Vargas.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que seis frigoríficos foram suspensos desde o início da operação. Quatro deles, além de abastecer o mercado interno, exportavam para a União Europeia, que anunciou hoje um embargo às carnes dessas instalações.
De acordo com o presidente da Abiec, Antonio Jorge Camardelli, na primeira semana deste mês "havia uma perspectiva muito boa de agregar (à indústria) US$ 6 milhões em 2017", procedentes de diferentes mercados. A Operação Carne Fraca teria "manchado" o trabalho de busca desses novos negócios.
Entre os mercados que preocupam as duas entidades estão China, Estados Unidos, Indonésia, Canadá e México, além dos países que integram a União Europeia.
Segundo dados oficiais, Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e de frango, o quarto no segmento de porcos. As vendas ao exterior dos três setores representam 7,2% desse comércio no ano passado, com US$ 11,2 bilhões.
Alguns países como Coreia do Sul, China e Chile, além da UE anunciaram hoje diferentes medidas restritivas sobre a carne procedente do Brasil.
"A comunicação, em nossa opinião, deu origem a essa difusão e no minuto seguinte as empresas de carne brasileira foram todas jogadas no lixo", disse o presidente da ABPA, Francisco Turra, durante entrevista coletiva organizada pelas duas entidades em São Paulo.
As declarações foram uma reação da ABPA e da Abiec à Operação Carne Fraca, deflagrada na última sexta-feira pela Polícia Federal e que afetou principalmente a JBS e a BRF, duas das maiores exportadoras mundiais de carne.
Turra avaliou que o ideal era "delimitar a irregularidade" porque até funcionários públicos estão sob suspeita e esclarecer que empresas estão envolvidas no escândalo.
Para o técnico da ABPA Ruy Vargas houve "erro ao fazer uma massificação da informação tentando criar uma imagem completamente negativa da carne brasileira para consumidores e compradores".
"Todas as coisas que foram ditas estão tecnicamente equivocadas", criticou Vargas.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que seis frigoríficos foram suspensos desde o início da operação. Quatro deles, além de abastecer o mercado interno, exportavam para a União Europeia, que anunciou hoje um embargo às carnes dessas instalações.
De acordo com o presidente da Abiec, Antonio Jorge Camardelli, na primeira semana deste mês "havia uma perspectiva muito boa de agregar (à indústria) US$ 6 milhões em 2017", procedentes de diferentes mercados. A Operação Carne Fraca teria "manchado" o trabalho de busca desses novos negócios.
Entre os mercados que preocupam as duas entidades estão China, Estados Unidos, Indonésia, Canadá e México, além dos países que integram a União Europeia.
Segundo dados oficiais, Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e de frango, o quarto no segmento de porcos. As vendas ao exterior dos três setores representam 7,2% desse comércio no ano passado, com US$ 11,2 bilhões.
Alguns países como Coreia do Sul, China e Chile, além da UE anunciaram hoje diferentes medidas restritivas sobre a carne procedente do Brasil.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.