FMI rejeita que mudança em texto do G20 signifique abandono do livre-comércio
Washington, 23 mar (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) rejeitou nesta quinta-feira que a polêmica mudança no recente comunicado do G20 sobre o livre-comércio seja um "abandono" das teses tradicionais da instituição e uma concessão ao protecionismo impulsionado pelo novo governo americano de Donald Trump.
"Como vi o comunicado, acredito que de fato chegamos a um consenso no G20 em torno da melhoria, não ao abandono, da fórmula do livre-comércio", disse Gerry Rice, porta-voz do FMI, em sua entrevista coletiva quinzenal.
"Mas é bom frisar que o modo como cada um dos países encara este processo de melhoramento, corresponde a eles".
Rice se esquivou da polêmica gerada na cúpula de ministros de Finanças do G20 (grupo dos principais países desenvolvidos e emergentes) na semana passada em Baden Baden (Alemanha), já que o comunicado suprimiu, pela primeira vez em mais de uma década, a tradicional referência a "resistir a todas as formas de protecionismo".
Em seu lugar, o texto do G20, que representa 80% do comércio mundial, apontou "para o fortalecimento da contribuição ao comércio em nossa economias".
Os analistas viram nesta modificação uma amostra do giro político em Washington com a chegada ao poder de Trump, que fez do nacionalismo econômico e do protecionismo comercial dois eixos de seu mandato.
O porta-voz insistiu hoje que o Fundo defende o livre-comércio como "um dos motores principais de crescimento e prosperidade", embora tenha reconhecido que seja preciso avançar "em uma melhor distribuição dos lucros".
No entanto, afirmou que devemos "evitar políticas que afetem seriamente o comércio, a abertura e a produtividade", como recalcou no encontro da Alemanha a diretora-gerente do organismo, Christine Lagarde.
Na cúpula da Alemanha, o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, disse que "o que constava em anteriores comunicados do G20 não é necessariamente importante agora", embora tenha reconhecido que o texto deve refletir as discussões mantidas.
Trump insinuou que imporá uma tarifa especial aos produtos procedentes de países como México e China se não forem adotadas políticas comerciais "mais justas", e prometeu renegociar o Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA) com o México e Canadá, que considera "velho" e contra os interesses dos EUA.
"Como vi o comunicado, acredito que de fato chegamos a um consenso no G20 em torno da melhoria, não ao abandono, da fórmula do livre-comércio", disse Gerry Rice, porta-voz do FMI, em sua entrevista coletiva quinzenal.
"Mas é bom frisar que o modo como cada um dos países encara este processo de melhoramento, corresponde a eles".
Rice se esquivou da polêmica gerada na cúpula de ministros de Finanças do G20 (grupo dos principais países desenvolvidos e emergentes) na semana passada em Baden Baden (Alemanha), já que o comunicado suprimiu, pela primeira vez em mais de uma década, a tradicional referência a "resistir a todas as formas de protecionismo".
Em seu lugar, o texto do G20, que representa 80% do comércio mundial, apontou "para o fortalecimento da contribuição ao comércio em nossa economias".
Os analistas viram nesta modificação uma amostra do giro político em Washington com a chegada ao poder de Trump, que fez do nacionalismo econômico e do protecionismo comercial dois eixos de seu mandato.
O porta-voz insistiu hoje que o Fundo defende o livre-comércio como "um dos motores principais de crescimento e prosperidade", embora tenha reconhecido que seja preciso avançar "em uma melhor distribuição dos lucros".
No entanto, afirmou que devemos "evitar políticas que afetem seriamente o comércio, a abertura e a produtividade", como recalcou no encontro da Alemanha a diretora-gerente do organismo, Christine Lagarde.
Na cúpula da Alemanha, o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, disse que "o que constava em anteriores comunicados do G20 não é necessariamente importante agora", embora tenha reconhecido que o texto deve refletir as discussões mantidas.
Trump insinuou que imporá uma tarifa especial aos produtos procedentes de países como México e China se não forem adotadas políticas comerciais "mais justas", e prometeu renegociar o Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA) com o México e Canadá, que considera "velho" e contra os interesses dos EUA.
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