BID realiza reunião sob clima de crescente otimismo sobre a economia regional
Julio César Rivas.
Assunção, 29 mar (EFE).- A 58ª reunião anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que terá início nesta quinta-feira em Assunção, se desenvolverá em um ambiente de crescente otimismo sobre as perspectivas econômicas e as oportunidades da região.
Hoje, dezenas de operários faziam os últimos ajustes na sede do evento no edifício do Comitê Olímpico Paraguaio, onde serão realizadas as reuniões que também incluem a assembleia de governadores da Corporação Interamericana de Investimentos (CII).
Os organizadores preveem a assistência de mais de 2 mil pessoas, entre delegados, observadores e jornalistas, o que gera desafios logísticos para a reunião anual do BID.
O evento será aberto com a iniciativa "Idealizar Soluções", que terá 15 empreendedoras do continente americano discursando sobre o papel da mulher como motor de inovação, transformação social e econômica na região.
Na sexta-feira, a reunião será dominada pelo Fórum Empresarial, com a presença de dezenas de líderes da iniciativa privada e representantes de governos, como o ministro de Energia do Chile, Andrés Rebolledo.
Mas, no mesmo dia, o BID apresentará a primeira parte do relatório macroeconômico da região, divulgado a cada ano pela entidade, analisando a situação da América Latina e o Caribe, e as perspectivas de crescimento.
Fontes do BID disseram à Agência Efe que o relatório indicará que a região iniciou um período de recuperação econômica, com crescimento previsto entre 1,5% e 2%, após dois anos de recessão. Além disso, a entidade apontará que há uma série de oportunidades que a América Latina poderá aproveitar em seu favor.
Não só o crescimento econômico voltou à região, mas as economias nacionais estão se comportando de maneira melhor.
Por outro lado, o documento também citará os riscos que estão sendo enfrentados pela região, em sua maioria provocados por fatores externos, como novas ideias de protecionismo nos países desenvolvidos.
Nesse sentido, a mensagem na reunião do BID será que a região tem que intensificar sua integração econômica e comercial na direção da criação de uma área de livre-comércio na América Latina e Caribe.
O presidente do BID, Luis Alberto Moreno, antecipou essa proposta em entrevista concedida na semana passada à Efe, na qual afirmou que há uma tendência de maior protecionismo dos países desenvolvidos.
"Não temos mais alternativa. Esses ventos de protecionismo devem obrigar a América Latina a se integrar muito mais", disse.
Moreno também expressou otimismo em relação ao futuro, já que a situação começa a mudar com o sucesso obtido pela Aliança do Pacífico (formada por Colômbia, México, Peru e Chile). Além disso, Argentina e Brasil, duas economias fundamentais, começam a ter uma visão diferente em relação ao assunto, segundo Moreno.
Na agenda dos governadores do BID, que celebrarão suas reuniões oficiais no sábado e no domingo, também está incluída a questão da recapitalização do Fundo Multilateral de Investimentos (Fomin).
Os fundos à disposição do Fomin, que é o principal fornecedor de assistência técnica para o setor privado na América Latina e no Cariba, estão acabando e os governadores têm que decidir quais serão os próximos passos a serem dados.
No domingo, último dia da reunião anual do BID, será divulgada a segunda parte do relatório macroeconômico, que incluirá a ideia de que, para a aproveitar melhor as oportunidades que a região tem e se defender melhor dos riscos externos, a América Latina e o Caribe devem propor uma maior integração comercial e econômica.
Assunção, 29 mar (EFE).- A 58ª reunião anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que terá início nesta quinta-feira em Assunção, se desenvolverá em um ambiente de crescente otimismo sobre as perspectivas econômicas e as oportunidades da região.
Hoje, dezenas de operários faziam os últimos ajustes na sede do evento no edifício do Comitê Olímpico Paraguaio, onde serão realizadas as reuniões que também incluem a assembleia de governadores da Corporação Interamericana de Investimentos (CII).
Os organizadores preveem a assistência de mais de 2 mil pessoas, entre delegados, observadores e jornalistas, o que gera desafios logísticos para a reunião anual do BID.
O evento será aberto com a iniciativa "Idealizar Soluções", que terá 15 empreendedoras do continente americano discursando sobre o papel da mulher como motor de inovação, transformação social e econômica na região.
Na sexta-feira, a reunião será dominada pelo Fórum Empresarial, com a presença de dezenas de líderes da iniciativa privada e representantes de governos, como o ministro de Energia do Chile, Andrés Rebolledo.
Mas, no mesmo dia, o BID apresentará a primeira parte do relatório macroeconômico da região, divulgado a cada ano pela entidade, analisando a situação da América Latina e o Caribe, e as perspectivas de crescimento.
Fontes do BID disseram à Agência Efe que o relatório indicará que a região iniciou um período de recuperação econômica, com crescimento previsto entre 1,5% e 2%, após dois anos de recessão. Além disso, a entidade apontará que há uma série de oportunidades que a América Latina poderá aproveitar em seu favor.
Não só o crescimento econômico voltou à região, mas as economias nacionais estão se comportando de maneira melhor.
Por outro lado, o documento também citará os riscos que estão sendo enfrentados pela região, em sua maioria provocados por fatores externos, como novas ideias de protecionismo nos países desenvolvidos.
Nesse sentido, a mensagem na reunião do BID será que a região tem que intensificar sua integração econômica e comercial na direção da criação de uma área de livre-comércio na América Latina e Caribe.
O presidente do BID, Luis Alberto Moreno, antecipou essa proposta em entrevista concedida na semana passada à Efe, na qual afirmou que há uma tendência de maior protecionismo dos países desenvolvidos.
"Não temos mais alternativa. Esses ventos de protecionismo devem obrigar a América Latina a se integrar muito mais", disse.
Moreno também expressou otimismo em relação ao futuro, já que a situação começa a mudar com o sucesso obtido pela Aliança do Pacífico (formada por Colômbia, México, Peru e Chile). Além disso, Argentina e Brasil, duas economias fundamentais, começam a ter uma visão diferente em relação ao assunto, segundo Moreno.
Na agenda dos governadores do BID, que celebrarão suas reuniões oficiais no sábado e no domingo, também está incluída a questão da recapitalização do Fundo Multilateral de Investimentos (Fomin).
Os fundos à disposição do Fomin, que é o principal fornecedor de assistência técnica para o setor privado na América Latina e no Cariba, estão acabando e os governadores têm que decidir quais serão os próximos passos a serem dados.
No domingo, último dia da reunião anual do BID, será divulgada a segunda parte do relatório macroeconômico, que incluirá a ideia de que, para a aproveitar melhor as oportunidades que a região tem e se defender melhor dos riscos externos, a América Latina e o Caribe devem propor uma maior integração comercial e econômica.
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