Banco Europeu de Investimento garante continuidade de apoio à América Latina
Assunção, 30 mar (EFE).- O Banco Europeu de Investimento (BEI) garante que, apesar dos ares protecionistas que sopram de Washington e Londres, ninguém deve temer um recuo da entidade nem na América Latina nem na Europa, seu campo de ação prioritário, e que manterá seu apoio como agora ou "inclusive mais".
"A União Europeia (UE) é o primeiro investidor na região (da América Latina) e seu segundo maior parceiro comercial. O BEI está há muitos anos impulsionando o desenvolvimento na América Latina, estamos preparados para continuar e temos a firme vontade que assim seja", explicou o vice-presidente do BEI, Román Escolano em declarações à Agência Efe.
"Nossa prioridade agora é nos tornarmos uma das instituições financeiras de referência na região", comentou Escolano pouco antes do início da reunião anual que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) celebra em Assunção, no Paraguai.
Embora o BEI, com sede em Luxemburgo, seja "o banco da UE", segundo seu lema, 10% de suas ações de apoio e financiamento são realizadas fora do território do bloco econômico.
"Um de nossos objetivos é aumentar o financiamento na região para passar de 550 milhões de euros anuais para 1 bilhão, continuando nosso trabalho com outras instituições financeiras internacionais que operam na região", explicou o funcionário, representante do BEI para a América Latina.
Até pouco tempo atrás, a atividade do BEI fora da UE e especialmente na América Latina focava em apoiar projetos de transporte e energia: "mas, cada vez mais, estamos proporcionando financiamento também para o setor público, e trabalhando especialmente para lutar contra a mudança climática", afirmou Escolano.
O dirigente lembrou que em 2016 o BEI realizou empréstimos "que superaram os 500 milhões de euros para diferentes projetos".
"Desde que começamos nossa atividade aqui (na América Latina), em 1993, proporcionamos 7 bilhões de euros de financiamento para apoiar cem projetos de investimento".
Escolano dissipou qualquer dúvida sobre o firme compromisso do BEI com a região latino-americana e declarou que a cooperação se intensificará.
"A União Europeia vai continuar apoiando a América Latina tanto como fizemos até agora ou inclusive mais. Há alguns dias, estive no México, onde o BEI assinou um acordo com o banco de desenvolvimento NAFIN (um dos maiores do país) e onde tive a oportunidade de me reunir com o governo mexicano e com responsáveis de bancos de desenvolvimento e de grandes empresas do país", explicou.
O banco europeu realiza várias ações de acompanhamento financeiro de políticas comunitárias, entre elas o "Plano Juncker", que aposta por impulsionar o crescimento e o emprego na Europa.
Apesar de dizer que há poucos riscos nesse plano (oficialmente "Plano de Investimentos para a Europa"), cujo objetivo é mobilizar 315 bilhões de euros em investimentos privados e públicos até 2018, Escolano o defendeu.
"Não é certo. O plano de investimentos para a Europa está permitindo que o BEI assuma mais riscos nas operações que financia e, de fato, dois a cada três beneficiados deste plano são clientes que estão recebendo pela primeira vez nosso financiamento", disse.
"Lembremos que se trata de uma iniciativa lançada de forma conjunta pela Comissão Europeia e pelo BEI, seu objetivo é atrair investimentos na Europa e os números demonstram que está funcionando", ressaltou.
"A União Europeia (UE) é o primeiro investidor na região (da América Latina) e seu segundo maior parceiro comercial. O BEI está há muitos anos impulsionando o desenvolvimento na América Latina, estamos preparados para continuar e temos a firme vontade que assim seja", explicou o vice-presidente do BEI, Román Escolano em declarações à Agência Efe.
"Nossa prioridade agora é nos tornarmos uma das instituições financeiras de referência na região", comentou Escolano pouco antes do início da reunião anual que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) celebra em Assunção, no Paraguai.
Embora o BEI, com sede em Luxemburgo, seja "o banco da UE", segundo seu lema, 10% de suas ações de apoio e financiamento são realizadas fora do território do bloco econômico.
"Um de nossos objetivos é aumentar o financiamento na região para passar de 550 milhões de euros anuais para 1 bilhão, continuando nosso trabalho com outras instituições financeiras internacionais que operam na região", explicou o funcionário, representante do BEI para a América Latina.
Até pouco tempo atrás, a atividade do BEI fora da UE e especialmente na América Latina focava em apoiar projetos de transporte e energia: "mas, cada vez mais, estamos proporcionando financiamento também para o setor público, e trabalhando especialmente para lutar contra a mudança climática", afirmou Escolano.
O dirigente lembrou que em 2016 o BEI realizou empréstimos "que superaram os 500 milhões de euros para diferentes projetos".
"Desde que começamos nossa atividade aqui (na América Latina), em 1993, proporcionamos 7 bilhões de euros de financiamento para apoiar cem projetos de investimento".
Escolano dissipou qualquer dúvida sobre o firme compromisso do BEI com a região latino-americana e declarou que a cooperação se intensificará.
"A União Europeia vai continuar apoiando a América Latina tanto como fizemos até agora ou inclusive mais. Há alguns dias, estive no México, onde o BEI assinou um acordo com o banco de desenvolvimento NAFIN (um dos maiores do país) e onde tive a oportunidade de me reunir com o governo mexicano e com responsáveis de bancos de desenvolvimento e de grandes empresas do país", explicou.
O banco europeu realiza várias ações de acompanhamento financeiro de políticas comunitárias, entre elas o "Plano Juncker", que aposta por impulsionar o crescimento e o emprego na Europa.
Apesar de dizer que há poucos riscos nesse plano (oficialmente "Plano de Investimentos para a Europa"), cujo objetivo é mobilizar 315 bilhões de euros em investimentos privados e públicos até 2018, Escolano o defendeu.
"Não é certo. O plano de investimentos para a Europa está permitindo que o BEI assuma mais riscos nas operações que financia e, de fato, dois a cada três beneficiados deste plano são clientes que estão recebendo pela primeira vez nosso financiamento", disse.
"Lembremos que se trata de uma iniciativa lançada de forma conjunta pela Comissão Europeia e pelo BEI, seu objetivo é atrair investimentos na Europa e os números demonstram que está funcionando", ressaltou.
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