Governo de Hong Kong aplica plano de aposentadoria que discrimina mulheres
Xangai (China), 13 abr (EFE).- O organismo de controle da igualdade de Hong Kong estudará a possibilidade de que haja discriminação em um novo plano de aposentadoria financiada pelo Governo pelo qual as mulheres receberiam 10% menos que os homens em seus pagamentos devidos a sua maior expectativa de vida.
O jornal independente "South China Morning Post" informou nesta quinta-feira que a Corporação Hipotecária de Hong Kong, dirigida pelo Governo, revelou este plano pelo qual os aposentados poderiam investir uma soma global para um investimento mensal garantido para o resto de suas vidas.
Em Hong Kong a esperança de vida média das mulheres é de 89,5 anos, quatro anos mais que a dos homens, e por isso o retorno que receberiam deste plano seria 10% menor que o dos homens.
A Comissão de Igualdade de Oportunidades de Hong Kong considera que o plano poderia descumprir uma regra oficial projetada para promover a neutralidade de gênero e por isso estudará "o método empregado para calcular as taxas de rendimento dos pensionistas masculinos e femininos, se os cálculos se baseiam em dados atuariais ou estatísticos razoáveis e se há dados objetivos para demonstrar que a política seria prejudicial para as pessoas de um sexo determinado".
Segundo explicou Shirley Hung Suet-lin, membro da Comissão de Mulheres, este novo plano é "uma forma de investimento que se esqueceu da sensibilidade de gênero" e que "apresenta a questão de se confiar no mercado seja a solução para o problema do envelhecimento da população".
O jornal independente "South China Morning Post" informou nesta quinta-feira que a Corporação Hipotecária de Hong Kong, dirigida pelo Governo, revelou este plano pelo qual os aposentados poderiam investir uma soma global para um investimento mensal garantido para o resto de suas vidas.
Em Hong Kong a esperança de vida média das mulheres é de 89,5 anos, quatro anos mais que a dos homens, e por isso o retorno que receberiam deste plano seria 10% menor que o dos homens.
A Comissão de Igualdade de Oportunidades de Hong Kong considera que o plano poderia descumprir uma regra oficial projetada para promover a neutralidade de gênero e por isso estudará "o método empregado para calcular as taxas de rendimento dos pensionistas masculinos e femininos, se os cálculos se baseiam em dados atuariais ou estatísticos razoáveis e se há dados objetivos para demonstrar que a política seria prejudicial para as pessoas de um sexo determinado".
Segundo explicou Shirley Hung Suet-lin, membro da Comissão de Mulheres, este novo plano é "uma forma de investimento que se esqueceu da sensibilidade de gênero" e que "apresenta a questão de se confiar no mercado seja a solução para o problema do envelhecimento da população".
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