Inflação no Brasil em 2017 será a menor em 11 anos, segundo economistas
Rio de Janeiro, 15 mai (EFE).- O Brasil terminará 2017 com uma inflação de 3,93%, a menor nos últimos 11 anos, de acordo com uma sondagem entre economistas do mercado financeiro divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central no Boletim Focus.
Se esta previsão for cumprida, o país registrará neste ano a menor inflação desde 2006 (3,14%) e a terceira menor desde que em 1994 entrou em vigor o plano de ajuste econômico que criou o real. O índice foi menor somente em 2006 e em 1998 (1,65%).
Até a semana passada, os analistas esperavam uma inflação de 4,01% em 2017, e há um mês a calculavam em 4,06%. Os economistas vêm reduzindo sua previsão para a inflação brasileira há dez semanas e a localizaram em seu menor nível em vários anos, inclusive abaixo do objetivo que traçado pelo governo para este ano (4,5%).
No ano passado os preços subiram 6,29%, acima da meta governamental (4,5%), mas dentro do limite máximo de tolerância, que era de 6,5%. Em 2015, a inflação foi de 10,67%, a maior em 13 anos.
A economia brasileira se retraiu 3,8% em 2015, o pior resultado em 25 anos, e 3,6% em 2016, com a qual completou dois anos contínuos de crescimento negativo, algo que não acontecia desde a década de 1930.
De acordo com o Banco Central, a atividade da economia brasileira cresceu 1,12% no primeiro trimestre de 2017 em comparação com o mesmo período de 2016.
Segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que o órgão utiliza para prever antecipadamente o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), a atividade econômica no país cresceu 1,05% em março frente ao mesmo mês de 2016 e manteve a tendência de recuperação já registrada nos dois primeiros meses de 2017.
O resultado mostrou que a economia começou a reagir no primeiro trimestre de 2017 após dois anos continuados de crise econômica. Mas, apesar do crescimento acumulado no primeiro trimestre, a atividade econômica retrocedeu em março 0,44% na comparação com fevereiro, uma retração inferior à esperada pelo mercado e que o próprio governo tinha previsto.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou na semana passada que a economia brasileira cresceu no primeiro trimestre deste ano e terminará 2017 com uma variação positiva, mas que ainda sente os efeitos da comprida recessão que começou em 2015.
O IBC-Br é calculado com base em indicadores como o crescimento industrial, o da agropecuária e o de serviços. O resultado deste indicador confirmou o otimismo dos economistas do mercado financeiro, que dizem esperar para 2017 um crescimento econômico de 0,50%.
O crescimento de 0,50% projetado para 2017 na sondagem divulgada nesta segunda-feira está acima da expansão de 0,47% que os economistas esperavam na semana passada e do 0,40% projetado há um mês.
Além de prever uma recuperação econômica após dois anos de recessão, os economistas projetam para 2018 um crescimento consolidado de 2,50%.
Se esta previsão for cumprida, o país registrará neste ano a menor inflação desde 2006 (3,14%) e a terceira menor desde que em 1994 entrou em vigor o plano de ajuste econômico que criou o real. O índice foi menor somente em 2006 e em 1998 (1,65%).
Até a semana passada, os analistas esperavam uma inflação de 4,01% em 2017, e há um mês a calculavam em 4,06%. Os economistas vêm reduzindo sua previsão para a inflação brasileira há dez semanas e a localizaram em seu menor nível em vários anos, inclusive abaixo do objetivo que traçado pelo governo para este ano (4,5%).
No ano passado os preços subiram 6,29%, acima da meta governamental (4,5%), mas dentro do limite máximo de tolerância, que era de 6,5%. Em 2015, a inflação foi de 10,67%, a maior em 13 anos.
A economia brasileira se retraiu 3,8% em 2015, o pior resultado em 25 anos, e 3,6% em 2016, com a qual completou dois anos contínuos de crescimento negativo, algo que não acontecia desde a década de 1930.
De acordo com o Banco Central, a atividade da economia brasileira cresceu 1,12% no primeiro trimestre de 2017 em comparação com o mesmo período de 2016.
Segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que o órgão utiliza para prever antecipadamente o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), a atividade econômica no país cresceu 1,05% em março frente ao mesmo mês de 2016 e manteve a tendência de recuperação já registrada nos dois primeiros meses de 2017.
O resultado mostrou que a economia começou a reagir no primeiro trimestre de 2017 após dois anos continuados de crise econômica. Mas, apesar do crescimento acumulado no primeiro trimestre, a atividade econômica retrocedeu em março 0,44% na comparação com fevereiro, uma retração inferior à esperada pelo mercado e que o próprio governo tinha previsto.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou na semana passada que a economia brasileira cresceu no primeiro trimestre deste ano e terminará 2017 com uma variação positiva, mas que ainda sente os efeitos da comprida recessão que começou em 2015.
O IBC-Br é calculado com base em indicadores como o crescimento industrial, o da agropecuária e o de serviços. O resultado deste indicador confirmou o otimismo dos economistas do mercado financeiro, que dizem esperar para 2017 um crescimento econômico de 0,50%.
O crescimento de 0,50% projetado para 2017 na sondagem divulgada nesta segunda-feira está acima da expansão de 0,47% que os economistas esperavam na semana passada e do 0,40% projetado há um mês.
Além de prever uma recuperação econômica após dois anos de recessão, os economistas projetam para 2018 um crescimento consolidado de 2,50%.
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