S&P 500 e Nasdaq batem recordes, e Dow Jones sobe 0,34%

Nova York, 25 mai (EFE).- Os índices S&P 500 e Nasdaq Composite registraram nesta quinta-feira seus novos recordes positivos, enquanto o Dow Jones Industrial fechou o dia em alta de 0,34%.

Ao final das negociações, o principal indicador da Bolsa de Nova York terminou o pregão com 21.082,95 pontos. Já o seletivo S&P 500 avançou 0,44%, chegando à inédita marca de 2.415,07, e o índice da Nasdaq subiu 0,69%, até o novo recorde de 6.205,26 pontos.

Os operadores apostaram nas compras durante toda a jornada, impulsionados pelo bom desempenho do setor tecnológico e um dia após saber que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) não descarta voltar a subir os juros se a economia continuar melhorando.

Justamente hoje foi publicado antes da abertura um bom dado sobre a saúde do mercado trabalhista, já que as solicitações de seguro-desemprego aumentaram em 1.000 na semana passada, até 234.000, ainda que abaixo do que tinham previsto os analistas.

Em segundo plano ficou a forte queda do petróleo nos mercados internacionais, depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros produtores decidiram em Viena estender os cortes na produção, uma medida que os mercados consideram insuficiente.

Os setores em Wall Street encerraram o dia divididos entre os avanços do tecnológico (0,76%), do industrial (0,6%), do sanitário (0,39%) e do financeiro (0,18%), e as quedas do energético (-1,45%) e do de matérias-primas (-0,3%).

A UnitedHealth (1,4%) liderou os lucros no Dow Jones, na frente de Travelers (1,37%), Microsoft (1,24%), Caterpillar (1,02%), 3M (0,99%), Boeing (0,99%), Home Depot (0,94%), Coca-Cola (0,84%), Johnson & Johnson (0,68%) e Nike (0,65%).

Do outro lado, as perdas foram puxadas pela DuPont (-1,26%), seguida por General Electric (-1,22%), Chevron (-1,03%), Exxon Mobil (-0,66%), Goldman Sachs (-0,61%), JP Morgan Chase (-0,42%), Walt Disney (-0,41%) e Cisco Systems (-0,16%).

Em outros mercados, a onça do ouro subia para US$ 1.259,1, enquanto a rentabilidade da dívida pública a dez anos avançava até 2,256%.