Draghi pede que bancos se preparem "a tempo" para o Brexit
Bruxelas, 29 mai (EFE).- O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, pediu nesta segunda-feira aos bancos que se preparem "a tempo" para a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), e admitiu que o processo gera riscos para a supervisão comunitária das entidades.
"Estamos preparados para ajudar os bancos a reorganizarem suas atividades na zona do Euro e é muito importante que esses bancos façam todas estas preparações a tempo", disse Draghi em discurso na Comissão de Assuntos Econômicos do Parlamento Europeu.
Draghi acrescentou que o BCE está se preparando internamente para as possíveis consequências da saída do Reino Unido, o que inclui também os aspectos relacionados à supervisão das entidades, e informou que está acompanhado "de perto" as preparações dos bancos para o Brexit.
O presidente da instituição com sede em Frankfurt ressaltou que muitos dos riscos do Brexit têm que analisados com o modo em que serão gerenciados e que, se esta gestão for bem feita, "muitos dos riscos não se materializarão".
"Esta gestão tem muitos atores e entre eles estão os bancos", insistiu Draghi, que também destacou o papel que será desempenhado pelas autoridades nacionais.
O dirigente reconheceu que "há um risco de fragmentação e de lacunas na supervisão que o Mecanismo Único de Supervisão não pode abordar no momento", disse Draghi em referência ao mecanismo dentro do BCE que se encarrega de vigiar que o cumprimento dos requisitos por parte das entidades da zona do Euro.
"Temos de nos assegurar que todos os bancos na zona do Euro cumpram os padrões europeus de supervisão bancária. É importante que a segurança e a solidez do nosso sistema não seja pior após o Brexit", acrescentou Draghi.
O presidente do BCE explicou que os bancos atualmente com sede em Londres podem escolher estabelecer intermediários ou filiais na zona do Euro e, em ambos casos, esses não estariam sujeitos à supervisão europeia.
Neste sentido, pediu ao Parlamento Europeu que como legislador das normas comunitárias garanta que "os riscos similares sejam tratados de uma forma similar e que todo risco regulador seja evitado".
Draghi se pronunciou assim ao ser perguntado pelos eurodeputados sobre como o BCE garantirá a igualdade de condições quando as instituições financeiras situadas em Londres escolherem um lugar após o Brexit.
Uma das questões mais relevantes na negociação entre UE e Reino Unido nos termos do Brexit "será a definição das condições para as instituições financeiras que hoje têm sede oficial em Londres, e que após a retirada do país perderão o chamado "passaporte" que as permite operar no conjunto da União Europeia.
"Estamos preparados para ajudar os bancos a reorganizarem suas atividades na zona do Euro e é muito importante que esses bancos façam todas estas preparações a tempo", disse Draghi em discurso na Comissão de Assuntos Econômicos do Parlamento Europeu.
Draghi acrescentou que o BCE está se preparando internamente para as possíveis consequências da saída do Reino Unido, o que inclui também os aspectos relacionados à supervisão das entidades, e informou que está acompanhado "de perto" as preparações dos bancos para o Brexit.
O presidente da instituição com sede em Frankfurt ressaltou que muitos dos riscos do Brexit têm que analisados com o modo em que serão gerenciados e que, se esta gestão for bem feita, "muitos dos riscos não se materializarão".
"Esta gestão tem muitos atores e entre eles estão os bancos", insistiu Draghi, que também destacou o papel que será desempenhado pelas autoridades nacionais.
O dirigente reconheceu que "há um risco de fragmentação e de lacunas na supervisão que o Mecanismo Único de Supervisão não pode abordar no momento", disse Draghi em referência ao mecanismo dentro do BCE que se encarrega de vigiar que o cumprimento dos requisitos por parte das entidades da zona do Euro.
"Temos de nos assegurar que todos os bancos na zona do Euro cumpram os padrões europeus de supervisão bancária. É importante que a segurança e a solidez do nosso sistema não seja pior após o Brexit", acrescentou Draghi.
O presidente do BCE explicou que os bancos atualmente com sede em Londres podem escolher estabelecer intermediários ou filiais na zona do Euro e, em ambos casos, esses não estariam sujeitos à supervisão europeia.
Neste sentido, pediu ao Parlamento Europeu que como legislador das normas comunitárias garanta que "os riscos similares sejam tratados de uma forma similar e que todo risco regulador seja evitado".
Draghi se pronunciou assim ao ser perguntado pelos eurodeputados sobre como o BCE garantirá a igualdade de condições quando as instituições financeiras situadas em Londres escolherem um lugar após o Brexit.
Uma das questões mais relevantes na negociação entre UE e Reino Unido nos termos do Brexit "será a definição das condições para as instituições financeiras que hoje têm sede oficial em Londres, e que após a retirada do país perderão o chamado "passaporte" que as permite operar no conjunto da União Europeia.
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