Apesar de críticas, Goldman Sachs defende compra de bônus venezuelanos
Nova York, 30 mai (EFE).- O banco Goldman Sachs defendeu nesta terça-feira sua decisão de comprar US$ 2,8 bilhões em bônus do Banco Central da Venezuela após as críticas recebidas por parte de lideres opositores no país sul-americano.
"Investimos em bônus da Petroleos de Venezuela (PDVSA) porque, como muitos outros neste setor, acreditamos que a situação nesse país deve melhorar com o tempo", afirmou o banco em comunicado enviado à Agência Efe.
Um porta-voz do Goldman Sachs explicou que esses títulos, emitidos em 2014, foram comprados nos mercados secundários através de um corretor em uma operação na qual não houve interação direta com o governo venezuelano.
"Reconhecemos que a situação é complexa e mudável e que a Venezuela está em crise. E concordamos que a vida (nesse país) tem que melhorar e, em parte, fizemos este investimento porque acreditamos que assim será", acrescenta a nota.
No fim de semana, o "The Wall Street Journal" publicou que o departamento de gestão de ativos do banco pagou 31 centavos de dólar, ou um total de US$ 865 milhões, pelos bônus emitidos pela estatal PDVSA em 2014 com vencimento em 2022.
O investimento foi feito em meio a uma onda de protestos a favor e contra o governo de Nicolás Maduro, que em algumas ocasiões acabam em violência. Em quase dois meses, foram contabilizadas 59 mortes ligadas às manifestações, segundo dados do Ministério Público.
"Investimos em bônus da Petroleos de Venezuela (PDVSA) porque, como muitos outros neste setor, acreditamos que a situação nesse país deve melhorar com o tempo", afirmou o banco em comunicado enviado à Agência Efe.
Um porta-voz do Goldman Sachs explicou que esses títulos, emitidos em 2014, foram comprados nos mercados secundários através de um corretor em uma operação na qual não houve interação direta com o governo venezuelano.
"Reconhecemos que a situação é complexa e mudável e que a Venezuela está em crise. E concordamos que a vida (nesse país) tem que melhorar e, em parte, fizemos este investimento porque acreditamos que assim será", acrescenta a nota.
No fim de semana, o "The Wall Street Journal" publicou que o departamento de gestão de ativos do banco pagou 31 centavos de dólar, ou um total de US$ 865 milhões, pelos bônus emitidos pela estatal PDVSA em 2014 com vencimento em 2022.
O investimento foi feito em meio a uma onda de protestos a favor e contra o governo de Nicolás Maduro, que em algumas ocasiões acabam em violência. Em quase dois meses, foram contabilizadas 59 mortes ligadas às manifestações, segundo dados do Ministério Público.
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