Diretor-executivo da Uber se licencia do cargo após investigação interna
Nova York, 13 jun (EFE).- O diretor-executivo da Uber, Travis Kalanick, anunciou nesta terça-feira que irá se licenciar do cargo, segundo uma mensagem interna enviada a seus funcionários divulgada pelo jornal "The New York Times".
Na mensagem, Kalanick explica que se afastará das suas funções durante um tempo não especificado para centrar-se em si mesmo e refletir sobre como construir uma equipe líder "de categoria".
"A responsabilidade final a respeito de onde chegamos e como chegamos aqui recai sobre os meus ombros", disse Kalanick, que assegurou que há "muito do que orgulhar-se, mas muito que melhorar".
O afastamento do principal executivo da Uber acontece após uma investigação interna da cultura corporativa da empresa realizada pela firma do ex-procurador Eric Holder e motivada por denúncias de assédio sexual e discriminação.
Nesta terça-feira se tornaram públicas as recomendações a respeito das suas práticas e ambiente de trabalho que o aplicativo de transporte adotará como resultado da investigação e que abrangem os âmbitos das altas instâncias diretivas, a confiança, a transformação e a prestação de contas.
Entre as "mudanças de liderança" propostas foi incluída especificamente a "revisão e realocação das responsabilidades de Travis Kalanick" e a busca de um diretor de operações que trabalhe junto ao novo diretor-geral com ênfase na cultura corporativa.
Além disso, foi sugerido que o candidato a diretor de operações tenha experiência em "diversidade e inclusão", entre novas características, para que reforce a aplicação das demais recomendações orientadas a "tonificar" os postos executivos da Uber.
O número dois da Uber e assessor próximo de Kalanick, Emil Michael, deixou na segunda-feira seu posto de vice-presidente de negócio sênior após a reunião realizada este domingo pelo conselho diretivo para analisar a investigação dirigida por Holder.
O ex-procurador foi contratado no início do ano depois que uma engenheira de software alegou que a direção da Uber tinha ignorado as suas queixas e as de outras companheiras sobre situações de assédio e sexismo por parte de seus superiores.
Na semana passada, a empresa demitiu 20 empregados como consequência de uma segunda investigação sobre casos individuais de más condutas relacionadas com o assédio sexual e psicológico e discriminação.
Na mensagem, Kalanick explica que se afastará das suas funções durante um tempo não especificado para centrar-se em si mesmo e refletir sobre como construir uma equipe líder "de categoria".
"A responsabilidade final a respeito de onde chegamos e como chegamos aqui recai sobre os meus ombros", disse Kalanick, que assegurou que há "muito do que orgulhar-se, mas muito que melhorar".
O afastamento do principal executivo da Uber acontece após uma investigação interna da cultura corporativa da empresa realizada pela firma do ex-procurador Eric Holder e motivada por denúncias de assédio sexual e discriminação.
Nesta terça-feira se tornaram públicas as recomendações a respeito das suas práticas e ambiente de trabalho que o aplicativo de transporte adotará como resultado da investigação e que abrangem os âmbitos das altas instâncias diretivas, a confiança, a transformação e a prestação de contas.
Entre as "mudanças de liderança" propostas foi incluída especificamente a "revisão e realocação das responsabilidades de Travis Kalanick" e a busca de um diretor de operações que trabalhe junto ao novo diretor-geral com ênfase na cultura corporativa.
Além disso, foi sugerido que o candidato a diretor de operações tenha experiência em "diversidade e inclusão", entre novas características, para que reforce a aplicação das demais recomendações orientadas a "tonificar" os postos executivos da Uber.
O número dois da Uber e assessor próximo de Kalanick, Emil Michael, deixou na segunda-feira seu posto de vice-presidente de negócio sênior após a reunião realizada este domingo pelo conselho diretivo para analisar a investigação dirigida por Holder.
O ex-procurador foi contratado no início do ano depois que uma engenheira de software alegou que a direção da Uber tinha ignorado as suas queixas e as de outras companheiras sobre situações de assédio e sexismo por parte de seus superiores.
Na semana passada, a empresa demitiu 20 empregados como consequência de uma segunda investigação sobre casos individuais de más condutas relacionadas com o assédio sexual e psicológico e discriminação.
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