"Brexit" poderá custar à Irlanda 200 milhões de euros por ano em arredacação
Dublin, 22 jun (EFE).- A saída do Reino Unido da União Europeia poderia reduzir a receita fiscal da Irlanda em 200 milhões de euros por ano e impedir a criação de quase 50 mil novos postos de trabalho em uma década, segundo advertiu nesta quinta-feira em um relatório o Instituto de Pesquisas Sociais e Econômicas (ESRI).
A análise deste "think-tank" irlandês lembrou que a arrecadação por impostos já caiu neste ano, o que afetará o chamado "espaço fiscal", ou seja, a despesa pública incluída nos orçamentos gerais que apresenta a cada ano em outubro o Governo de Dublin.
Neste sentido, ESRI apontou que um "Brexit" duro, que implicaria, entre outras questões, na saída do Reino Unido do mercado único e da União Aduaneira, reduziria o "espaço fiscal" em cerca de 200 milhões de euros anuais após a saída efetiva em 2019.
A partir desse ano, acrescentou o documento, a economia da República da Irlanda perderia capacidade para gerar empregos e não haveria condições para criar 50 mil novos postos de trabalho até 2029.
Estas cifras "são conservadoras", precisou este organismo, apontando que os efeitos sobre este país poderiam ser ainda mais graves se a ruptura de Londres com Bruxelas se concretizar nos seus termos mais duros.
O responsável de análise econômica do ESRI, Kieran McQuinn, explicou hoje que as importações, um dos motores da economia nacional, reduziram no ano passado em quase 500 milhões de euros como consequência da desvalorização da libra esterlina.
A queda da moeda britânica registrada desde o referendo sobre o "Brexit" de 23 de junho de 2016 também provocou uma marcada diminuição do turismo procedente do país vizinho, um dos principais parceiros políticos e econômicos da Irlanda.
Apesar da ameaça que delineia este divórcio, ESRI manteve sem câmbios suas previsões e estimou que o Produto Interno Bruto irlandês crescerá 3,8% e 3,5% durante este ano e o seguinte, respectivamente.
Além disso, o desemprego continuará caindo e se situará em 6,2% no final de 2017 e poderia cair outro ponto percentual em 2018.
"A economia está crescendo com força, apesar da debilidade na arrecadação fiscal, e talvez seria prudente desenvolver uma política orçamental mais modesta, dado o alto ritmo ao qual cresce a economia e cai o desemprego", apontou McQuinn.
A análise deste "think-tank" irlandês lembrou que a arrecadação por impostos já caiu neste ano, o que afetará o chamado "espaço fiscal", ou seja, a despesa pública incluída nos orçamentos gerais que apresenta a cada ano em outubro o Governo de Dublin.
Neste sentido, ESRI apontou que um "Brexit" duro, que implicaria, entre outras questões, na saída do Reino Unido do mercado único e da União Aduaneira, reduziria o "espaço fiscal" em cerca de 200 milhões de euros anuais após a saída efetiva em 2019.
A partir desse ano, acrescentou o documento, a economia da República da Irlanda perderia capacidade para gerar empregos e não haveria condições para criar 50 mil novos postos de trabalho até 2029.
Estas cifras "são conservadoras", precisou este organismo, apontando que os efeitos sobre este país poderiam ser ainda mais graves se a ruptura de Londres com Bruxelas se concretizar nos seus termos mais duros.
O responsável de análise econômica do ESRI, Kieran McQuinn, explicou hoje que as importações, um dos motores da economia nacional, reduziram no ano passado em quase 500 milhões de euros como consequência da desvalorização da libra esterlina.
A queda da moeda britânica registrada desde o referendo sobre o "Brexit" de 23 de junho de 2016 também provocou uma marcada diminuição do turismo procedente do país vizinho, um dos principais parceiros políticos e econômicos da Irlanda.
Apesar da ameaça que delineia este divórcio, ESRI manteve sem câmbios suas previsões e estimou que o Produto Interno Bruto irlandês crescerá 3,8% e 3,5% durante este ano e o seguinte, respectivamente.
Além disso, o desemprego continuará caindo e se situará em 6,2% no final de 2017 e poderia cair outro ponto percentual em 2018.
"A economia está crescendo com força, apesar da debilidade na arrecadação fiscal, e talvez seria prudente desenvolver uma política orçamental mais modesta, dado o alto ritmo ao qual cresce a economia e cai o desemprego", apontou McQuinn.
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