OMT quer eliminar rastro de carbono deixado por indústria do turismo
Astana, 26 jun (EFE).- A indústria do turismo deve reduzir seu rastro de carbono a zero, enquanto estuda como sobreviver a problemas como o aumento do nível do mar, da desertificação e do desflorestamento, afirmou nesta segunda-feira o secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai.
"O turismo contribui com 5% do rastro de carbono do mundo. Deste total, 3,2% provém do setor do transporte e o resto da indústria hoteleira", detalhou Rifai durante a conferência "Turismo e energia do futuro: oportunidades de crescimento com baixas emissões de carbono" que acontece em Astana, capital do Cazaquistão.
"Temos que ser um exemplo de como mitigar o rastro de carbono, reduzindo-a a zero se for possível, e, em segundo lugar, o nosso setor precisa adaptar-se às mudanças resultantes da mudança climática", destacou.
O secretário-geral da OMT disse ainda que a indústria do turismo contribui para o aquecimento global e se vê afetada por ele; o que se observa, por exemplo, nas estações de esqui que têm se tornado obsoletas ou nos problemas que o aumento do nível do mar poderia causar em destinos como Veneza ou Maldivas.
"Temos que assegurar-nos que as pessoas entendam que lutar contra a mudança climática não significa que as pessoas viajem menos. A nossa mensagem é que o crescimento e a sustentabilidade não estão em conflito entre si. Ainda podemos crescer, mas crescer de maneira responsável, ética e sustentável", comentou.
Por outra parte, Rifai se referiu às repercussões que o terrorismo causa no setor turístico.
"O turismo é muito sensível à segurança, mas manter as portas abertas e facilitar as viagens não está em absoluto em contradição com a segurança. Temos que animar as pessoas a viajar e fazer que se sintam seguras ao mesmo tempo", ressaltou.
Rifai lembrou que a OMT promove o uso de tecnologias que favoreçam viagens mais seguras e à cooperação internacional, "já que nenhum país deveria lidar com isto sozinho".
"Devemos ser mais restritos na segurança, mas devemos fazê-lo de uma maneira mais humana, mais amistosa, mais agradável", explicou.
"Qualquer tentativa de isolar qualquer país fechando as fronteiras, construindo muros ou proibindo a entrada de viajantes só conduzirá a ainda mais tensões e as tensões levarão à insegurança", acrescentou o secretário-geral da OMT, que assegurou que estas medidas serviriam apenas aos interesses dos terroristas.
"Não podemos entregar-nos à sua agenda. Temos que continuar viajando. Estamos fazendo certo. Temos que proteger-nos e continuar viajando", disse.
A conferência de hoje aconteceu no marco da Expo Astana 2017 e por ocasião do Ano Internacional do Turismo Sustentável.
"O turismo contribui com 5% do rastro de carbono do mundo. Deste total, 3,2% provém do setor do transporte e o resto da indústria hoteleira", detalhou Rifai durante a conferência "Turismo e energia do futuro: oportunidades de crescimento com baixas emissões de carbono" que acontece em Astana, capital do Cazaquistão.
"Temos que ser um exemplo de como mitigar o rastro de carbono, reduzindo-a a zero se for possível, e, em segundo lugar, o nosso setor precisa adaptar-se às mudanças resultantes da mudança climática", destacou.
O secretário-geral da OMT disse ainda que a indústria do turismo contribui para o aquecimento global e se vê afetada por ele; o que se observa, por exemplo, nas estações de esqui que têm se tornado obsoletas ou nos problemas que o aumento do nível do mar poderia causar em destinos como Veneza ou Maldivas.
"Temos que assegurar-nos que as pessoas entendam que lutar contra a mudança climática não significa que as pessoas viajem menos. A nossa mensagem é que o crescimento e a sustentabilidade não estão em conflito entre si. Ainda podemos crescer, mas crescer de maneira responsável, ética e sustentável", comentou.
Por outra parte, Rifai se referiu às repercussões que o terrorismo causa no setor turístico.
"O turismo é muito sensível à segurança, mas manter as portas abertas e facilitar as viagens não está em absoluto em contradição com a segurança. Temos que animar as pessoas a viajar e fazer que se sintam seguras ao mesmo tempo", ressaltou.
Rifai lembrou que a OMT promove o uso de tecnologias que favoreçam viagens mais seguras e à cooperação internacional, "já que nenhum país deveria lidar com isto sozinho".
"Devemos ser mais restritos na segurança, mas devemos fazê-lo de uma maneira mais humana, mais amistosa, mais agradável", explicou.
"Qualquer tentativa de isolar qualquer país fechando as fronteiras, construindo muros ou proibindo a entrada de viajantes só conduzirá a ainda mais tensões e as tensões levarão à insegurança", acrescentou o secretário-geral da OMT, que assegurou que estas medidas serviriam apenas aos interesses dos terroristas.
"Não podemos entregar-nos à sua agenda. Temos que continuar viajando. Estamos fazendo certo. Temos que proteger-nos e continuar viajando", disse.
A conferência de hoje aconteceu no marco da Expo Astana 2017 e por ocasião do Ano Internacional do Turismo Sustentável.
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