FMI reduz previsões de crescimento dos EUA para 2,1% em 2017 e 2018
(Corrige último parágrafo)
Washington, 27 jun (EFE). - O Fundo Monetário Internacional (FMI) diminuiu nesta terça-feira as previsões de crescimento da economia dos Estados Unidos para 2,1% em 2017 e 2018, em vez dos 2,3% e 2,5% estimados há três meses, devido à falta de um "plano econômico completamente articulado" por parte do governo do presidente Donald Trump.
"Ainda que as autoridades proponham uma ampla revisão das políticas, durante a revisão da economia americana ficou claro que muitos detalhes sobre estes planos ainda não foram decididos", argumentou o Fundo.
O FMI também destacou "as significativas incertezas" em matéria de consolidação fiscal, investimento em infraestrutura, renegociação de acordos comerciais e imigração como elementos que justificam o rebaixamento das previsões para os Estados Unidos, a principal economia mundial.
Também os apelos ao protecionismo e ao nacionalismo econômico das autoridades dos Estados Unidos lançaram sombras a médio prazo, segundo o órgão dirigido por Christine Lagarde, que apontou que "uma retirada geral da integração internacional seria um risco negativo para o comércio, a confiança e o crescimento". Deste modo, o Fundo reduz as expectativas do governo de Trump, que chegou assumiu em janeiro prometendo crescimento anual superior a 3% durante seu mandato.
Sobre a política monetária, o FMI apontou que, como os Estados Unidos estão perto do pleno emprego e com uma inflação estável, o Federal Reserve, banco central do país, deveria continuar com o ritmo de elevação gradual dos taxas de juros, atualmente entre 1% e 1,25%, e acrescentou que o dólar está "moderadamente supervalorizado", em torno de 10% ou 20%.
Washington, 27 jun (EFE). - O Fundo Monetário Internacional (FMI) diminuiu nesta terça-feira as previsões de crescimento da economia dos Estados Unidos para 2,1% em 2017 e 2018, em vez dos 2,3% e 2,5% estimados há três meses, devido à falta de um "plano econômico completamente articulado" por parte do governo do presidente Donald Trump.
"Ainda que as autoridades proponham uma ampla revisão das políticas, durante a revisão da economia americana ficou claro que muitos detalhes sobre estes planos ainda não foram decididos", argumentou o Fundo.
O FMI também destacou "as significativas incertezas" em matéria de consolidação fiscal, investimento em infraestrutura, renegociação de acordos comerciais e imigração como elementos que justificam o rebaixamento das previsões para os Estados Unidos, a principal economia mundial.
Também os apelos ao protecionismo e ao nacionalismo econômico das autoridades dos Estados Unidos lançaram sombras a médio prazo, segundo o órgão dirigido por Christine Lagarde, que apontou que "uma retirada geral da integração internacional seria um risco negativo para o comércio, a confiança e o crescimento". Deste modo, o Fundo reduz as expectativas do governo de Trump, que chegou assumiu em janeiro prometendo crescimento anual superior a 3% durante seu mandato.
Sobre a política monetária, o FMI apontou que, como os Estados Unidos estão perto do pleno emprego e com uma inflação estável, o Federal Reserve, banco central do país, deveria continuar com o ritmo de elevação gradual dos taxas de juros, atualmente entre 1% e 1,25%, e acrescentou que o dólar está "moderadamente supervalorizado", em torno de 10% ou 20%.
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