Gabinete israelense congela plano para construir diversas casas na Palestina
Jerusalém, 13 jul (EFE).- O gabinete de segurança israelense decidiu congelar por enquanto um polêmico plano para construir milhares de novas moradias na cidade palestina de Qalqilyah, após a oposição de parte do Governo e do movimento colonizador, informou nesta quinta-feira o jornal "Ynet".
É esperada que a proposta seja retomada em dez dias, quando o gabinete tem previsto se reunir para debater a política de construção do Governo na Área C, que abrange cerca de 60% do território ocupado da Cisjordânia e está sob completo controle de segurança e administrativo israelense em virtudo dos Acordos de Oslo (1993).
O gabinete também pediu ao procurador-geral, Avijai Mandelblit, que se posicione sobre a divisão de soberania entre o Executivo israelense e o Exército em Cisjordânia.
O plano congelado inclui a criação de um zoológico, um espaço esportivo, uma área comercial, infraestruturas públicas e 5,1 mil novas moradias no leste e norte da cidade, com o objetivo de acomodar a crescente população da zona, que, de acordo com as estimativas, está previsto que aumente de 51 mil pessoas atuais para 80 mil em 2035.
O jornal aponta que este projeto, que a princípio contemplava a aprovação de 14 mil casas, recebeu sinal verde em outubro de 2016 do gabinete de segurança em um encontro no qual não participaram vários ministros do Likud, o partido do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O presidente do Conselho Regional de Samaria (Nome bíblico para o norte de Cisjordânia), Yossi Dagan, deu as boas-vindas ao congelamento do plano.
"É o primeiro passo na direção correta. Peço ao premiê que complete este movimento e elimine da agenda este absurdo plano que põe em perigo as regiões de Sharon e Samaria e dedique mais tempo a avançar em planos de construção para os cidadãos do Estado de Israel em Jerusalém, Judeia e Samaria, e por todo o país", segundo declarações do colonizador recolhidas pela "Ynet".
É esperada que a proposta seja retomada em dez dias, quando o gabinete tem previsto se reunir para debater a política de construção do Governo na Área C, que abrange cerca de 60% do território ocupado da Cisjordânia e está sob completo controle de segurança e administrativo israelense em virtudo dos Acordos de Oslo (1993).
O gabinete também pediu ao procurador-geral, Avijai Mandelblit, que se posicione sobre a divisão de soberania entre o Executivo israelense e o Exército em Cisjordânia.
O plano congelado inclui a criação de um zoológico, um espaço esportivo, uma área comercial, infraestruturas públicas e 5,1 mil novas moradias no leste e norte da cidade, com o objetivo de acomodar a crescente população da zona, que, de acordo com as estimativas, está previsto que aumente de 51 mil pessoas atuais para 80 mil em 2035.
O jornal aponta que este projeto, que a princípio contemplava a aprovação de 14 mil casas, recebeu sinal verde em outubro de 2016 do gabinete de segurança em um encontro no qual não participaram vários ministros do Likud, o partido do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O presidente do Conselho Regional de Samaria (Nome bíblico para o norte de Cisjordânia), Yossi Dagan, deu as boas-vindas ao congelamento do plano.
"É o primeiro passo na direção correta. Peço ao premiê que complete este movimento e elimine da agenda este absurdo plano que põe em perigo as regiões de Sharon e Samaria e dedique mais tempo a avançar em planos de construção para os cidadãos do Estado de Israel em Jerusalém, Judeia e Samaria, e por todo o país", segundo declarações do colonizador recolhidas pela "Ynet".
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