Milhares de agricultores cercam ministério em 4º dia de protestos em Assunção
Assunção, 14 jul (EFE). - Milhares de camponeses paraguaios cercaram nesta sexta-feira a sede do Ministério da Agricultura e do Gado (MAG), no centro de Assunção, no quarto dia seguido de protestos para pedir o perdão de dívidas e a criação de políticas de apoio à agricultura familiar.
Aproximadamente, 6 mil trabalhadores rurais, segundo a Polícia, se concentraram nos quarteirões próximos à sede ministerial para reivindicar o perdão das dívidas contraídas com entes públicos e privados para a compra de sementes e utensílios agrícolas e a aplicação de uma reforma agrária para a divisão equitativa de terras.
As mobilizações começaram na segunda-feira, com a chegada de milhares de camponeses à capital. Desde então, eles permanecem acampados em várias praças em frente ao Congresso, de onde saem todos os dias para protestos pela cidade.
O perdão das dívidas também foi a causa que levou milhares de agricultores a protestar no mesmo lugar por quase um mês em abril do ano passado, uma mobilização que encerrou após um acordo com o governo. No entanto, dirigentes camponeses explicaram que após a desmobilização o acordo não foi implantado e eles se viram obrigados a voltar à capital.
Os agricultores querem a elaboração de um projeto de lei para apresentação no Congresso que inclua o perdão da dívida e a defesa da agricultura familiar camponesa, bem como melhorar a divisão de terras no país sul-americano, entre outros pontos.
O Paraguai tem a maior concentração de terras do mundo, onde 90% das delas estão nas mãos de 5% dos proprietários, de acordo com a organização Oxfam. O país também é o que tem a maior população camponesa na América do Sul, que representa 35% do total, o equivalente a 2,5 milhões de pessoas em um país que não chega a 7 milhões de habitantes.
Aproximadamente, 6 mil trabalhadores rurais, segundo a Polícia, se concentraram nos quarteirões próximos à sede ministerial para reivindicar o perdão das dívidas contraídas com entes públicos e privados para a compra de sementes e utensílios agrícolas e a aplicação de uma reforma agrária para a divisão equitativa de terras.
As mobilizações começaram na segunda-feira, com a chegada de milhares de camponeses à capital. Desde então, eles permanecem acampados em várias praças em frente ao Congresso, de onde saem todos os dias para protestos pela cidade.
O perdão das dívidas também foi a causa que levou milhares de agricultores a protestar no mesmo lugar por quase um mês em abril do ano passado, uma mobilização que encerrou após um acordo com o governo. No entanto, dirigentes camponeses explicaram que após a desmobilização o acordo não foi implantado e eles se viram obrigados a voltar à capital.
Os agricultores querem a elaboração de um projeto de lei para apresentação no Congresso que inclua o perdão da dívida e a defesa da agricultura familiar camponesa, bem como melhorar a divisão de terras no país sul-americano, entre outros pontos.
O Paraguai tem a maior concentração de terras do mundo, onde 90% das delas estão nas mãos de 5% dos proprietários, de acordo com a organização Oxfam. O país também é o que tem a maior população camponesa na América do Sul, que representa 35% do total, o equivalente a 2,5 milhões de pessoas em um país que não chega a 7 milhões de habitantes.
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