Maior patronal venezuelana apoia greve geral contra a Constituinte
Caracas, 25 jul (EFE).- A maior patronal da Venezuela, Fedecámaras, anunciou nesta terça-feira que apoia a greve geral de 48 horas convocada pela oposição para a partir de amanhã contra a Assembleia Nacional Constituinte impulsionada pelo governo, e a reconhece como um "protesto cidadão" de "expressão democrática".
A Fedecámaras destacou em comunicado que é a favor da convocação à greve realizada "por sindicatos e novas organizações civis".
"E damos liberdade plena aos nossos trabalhadores e empresários que decidam se juntar a esta convocação cívica. Reconhecemos e defendemos qualquer mecanismo de protesto cidadão como expressão democrática, sempre e quando estiver apegada à Constituição e às leis", acrescentou.
Além disso, a patronal ressaltou sua rejeição à Constituinte, ao consideradar que a medida é "inconstitucional, desnecessária" e que "não é o caminho para resolver as exigências da população".
A entidade apontou que não apoiará nenhum processo que esteja "de costas para o povo soberano" e exige que o governo do presidente Nicolás Maduro "desista da intenção de impor uma nova Constituição".
A greve geral programada para quarta-feira e quinta-feira visa interromper toda atividade nas ruas do país para pressionar Maduro a desistir da Constituinte.
A oposição já parou cidades de todo o país na quinta-feira passada, com uma greve de 24 horas que interditou o trânsito com multidões nas ruas e avenidas, em um dia que terminou com cinco mortos e mais de 360 detidos.
O setor de energia se pronunciou nesta terça-feira para garantir que o fornecimento de energia elétrica não será afetado durante a greve geral.
Segundo o presidente do Sindicato de Trabalhadores Elétricos, Elvis Villalobos, esta decisão se dá "devido às características" do trabalho e não por estarem ou não de acordo com o governo.
"Nós não podemos parar, ainda que alguns companheiros tenham dito que exercerão o direito à greve", declarou.
A Fedecámaras destacou em comunicado que é a favor da convocação à greve realizada "por sindicatos e novas organizações civis".
"E damos liberdade plena aos nossos trabalhadores e empresários que decidam se juntar a esta convocação cívica. Reconhecemos e defendemos qualquer mecanismo de protesto cidadão como expressão democrática, sempre e quando estiver apegada à Constituição e às leis", acrescentou.
Além disso, a patronal ressaltou sua rejeição à Constituinte, ao consideradar que a medida é "inconstitucional, desnecessária" e que "não é o caminho para resolver as exigências da população".
A entidade apontou que não apoiará nenhum processo que esteja "de costas para o povo soberano" e exige que o governo do presidente Nicolás Maduro "desista da intenção de impor uma nova Constituição".
A greve geral programada para quarta-feira e quinta-feira visa interromper toda atividade nas ruas do país para pressionar Maduro a desistir da Constituinte.
A oposição já parou cidades de todo o país na quinta-feira passada, com uma greve de 24 horas que interditou o trânsito com multidões nas ruas e avenidas, em um dia que terminou com cinco mortos e mais de 360 detidos.
O setor de energia se pronunciou nesta terça-feira para garantir que o fornecimento de energia elétrica não será afetado durante a greve geral.
Segundo o presidente do Sindicato de Trabalhadores Elétricos, Elvis Villalobos, esta decisão se dá "devido às características" do trabalho e não por estarem ou não de acordo com o governo.
"Nós não podemos parar, ainda que alguns companheiros tenham dito que exercerão o direito à greve", declarou.
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