Google devolve reembolsa anunciantes vítimas de "fraude publicitária"
Nova York, 25 ago (EFE).- O Google reembolsou alguns anunciantes afetados por uma "fraude publicitária" que colocava seus anúncios em páginas com um falso tráfego gerado através de programas automatizados e robôs, informou nesta sexta-feira o "The Wall Street Journal".
O jornal cita fontes próximas à situação que não especificaram as quantias devolvidas, ainda que alguns anunciantes tenham apontado que a cifra varia desde poucos dólares até "centenas de milhares" devido às dimensões da fraude, mais ampla que o habitual.
O Google comunicou a centenas de companhias nas últimas semanas que alguns anúncios comprados mediante sua plataforma DoubleClick Bid Manager (DCBM) tinham sido expostos a tráfego "inválido" em certas páginas, um problema que a empresa costuma resolver dando pequenos créditos a seus anunciantes.
Esta plataforma possibilita leilões de anúncios entre páginas e anunciantes em tempo real e se conecta em questão de segundos com dúzias de intercâmbios publicitários, o que permite às empresas serem vistas em vários sites na internet.
O Google ofereceu às vítimas devolver o dinheiro pago pelo uso do DCBM, que costuma ser de até 10% do total investido na compra de anúncios, o que não satisfez alguns executivos do setor publicitário por representar apenas uma pequena parte dos prejuízos.
Os afetados neste caso sofreram a fraude publicitária especialmente no segundo trimestre deste ano, e o tráfego "inválido" teve impacto sobre anúncios situados em vídeos, que costumam ser mais atrativos aos golpistas por suas elevadas tarifas.
Segundo o DCMB, a devolução de dinheiro sugere que esta tecnologia do Google, que compra anúncios automaticamente, pode ser mais propensa a fraudes do que o previsto pela empresa, que já tem em desenvolvimento algumas ferramentas para oferecer maior transparência a seus anunciantes.
Este problema preocupa o setor do marketing, já que, quando é descoberto muito tarde, os anunciantes dificilmente recuperarem o dinheiro investido nas páginas com tráfego falso e gerado por robôs.
Segundo um relatório da Associação Nacional de Anunciantes, este ano o setor prevê perder cerca de US$ 6,5 bilhões devido a este tipo de incidentes, abaixo dos US$ 7,2 bilhões previstos em 2016.
O jornal cita fontes próximas à situação que não especificaram as quantias devolvidas, ainda que alguns anunciantes tenham apontado que a cifra varia desde poucos dólares até "centenas de milhares" devido às dimensões da fraude, mais ampla que o habitual.
O Google comunicou a centenas de companhias nas últimas semanas que alguns anúncios comprados mediante sua plataforma DoubleClick Bid Manager (DCBM) tinham sido expostos a tráfego "inválido" em certas páginas, um problema que a empresa costuma resolver dando pequenos créditos a seus anunciantes.
Esta plataforma possibilita leilões de anúncios entre páginas e anunciantes em tempo real e se conecta em questão de segundos com dúzias de intercâmbios publicitários, o que permite às empresas serem vistas em vários sites na internet.
O Google ofereceu às vítimas devolver o dinheiro pago pelo uso do DCBM, que costuma ser de até 10% do total investido na compra de anúncios, o que não satisfez alguns executivos do setor publicitário por representar apenas uma pequena parte dos prejuízos.
Os afetados neste caso sofreram a fraude publicitária especialmente no segundo trimestre deste ano, e o tráfego "inválido" teve impacto sobre anúncios situados em vídeos, que costumam ser mais atrativos aos golpistas por suas elevadas tarifas.
Segundo o DCMB, a devolução de dinheiro sugere que esta tecnologia do Google, que compra anúncios automaticamente, pode ser mais propensa a fraudes do que o previsto pela empresa, que já tem em desenvolvimento algumas ferramentas para oferecer maior transparência a seus anunciantes.
Este problema preocupa o setor do marketing, já que, quando é descoberto muito tarde, os anunciantes dificilmente recuperarem o dinheiro investido nas páginas com tráfego falso e gerado por robôs.
Segundo um relatório da Associação Nacional de Anunciantes, este ano o setor prevê perder cerca de US$ 6,5 bilhões devido a este tipo de incidentes, abaixo dos US$ 7,2 bilhões previstos em 2016.
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