Empresários catalães denunciam consequências econômicas do independentismo
Bruxelas, 7 nov (EFE).- A delegação da associação "Empresaris de Catalunya" (EC) expressou nesta terça-feira sua aposta em "um marco jurídico estável no marco constitucional espanhol e da União Europeia (UE)" em contraposição às "consequências econômicas do populismo nacionalista".
Seu presidente, Josep Bou, afirmou no Parlamento Europeu de Bruxelas que "foi um erro ficar em silêncio durante tanto tempo".
Bou também apontou que com o ex-presidente autônomo Artur Mas à frente do governo "as coisas teriam mudado", mas que "com Puigdemont é impossível, (pois) está totalmente fanatizado".
O presidente da EC afirmou que se sente "catalão da cabeça aos pés", mas que nos últimos anos "foi adotada a linguagem do totalitarismo, segundo a qual só os nacionalistas são catalães", situação que atribui "ao controle dos veículos de imprensa públicos e privados".
Após ser perguntado por "uma solução satisfatória para todos na Catalunha", o empresário respondeu que esta "passa por uma vitória das forças constitucionalistas - PP, PSOE ou Cidadãos - nas eleições de 21 de dezembro".
Por sua vez, o vice-presidente da EC, Carlos Ribadulla, lembrou o "êxodo de empresas sem precedentes na Catalunha, equivalente a 30% do PIB da região".
"No segundo quadrimestre de 2017, o investimento caiu 10,2% na Catalunha, enquanto que no conjunto da Espanha aumentou em 2,8%", afirmou Rivadulla, quem lamentou que "a região mais rica da Espanha esteja perdendo investimentos quando o resto está ganhando".
O empresário também advertiu sobre "uma contração do consumo, com uma queda de 30% nas reservas de hotéis, bares e restaurantes e uma baixa de 25% no turismo.
Rivadulla também denunciou "um aumento sem precedentes do desemprego em outubro deste ano, com 15 mil desempregados a mais do que no mesmo mês do ano anterior".
"Populismo, nacionalismo, egoísmo e exclusão fazem uma combinação que não queremos repetir e que já vimos em outros lugares, como em Québec, que deixou de ser a região mais rica do Canadá após o seu processo independentista", denunciou Rivadulla.
O vice-presidente da EC também elogiou a atitude da UE, que "se posicionou a favor da legalidade", e ressaltou que um apoio "como o que está oferecendo o governo espanhol" é "fundamental para salvar os catalães do nacionalismo".
Seu presidente, Josep Bou, afirmou no Parlamento Europeu de Bruxelas que "foi um erro ficar em silêncio durante tanto tempo".
Bou também apontou que com o ex-presidente autônomo Artur Mas à frente do governo "as coisas teriam mudado", mas que "com Puigdemont é impossível, (pois) está totalmente fanatizado".
O presidente da EC afirmou que se sente "catalão da cabeça aos pés", mas que nos últimos anos "foi adotada a linguagem do totalitarismo, segundo a qual só os nacionalistas são catalães", situação que atribui "ao controle dos veículos de imprensa públicos e privados".
Após ser perguntado por "uma solução satisfatória para todos na Catalunha", o empresário respondeu que esta "passa por uma vitória das forças constitucionalistas - PP, PSOE ou Cidadãos - nas eleições de 21 de dezembro".
Por sua vez, o vice-presidente da EC, Carlos Ribadulla, lembrou o "êxodo de empresas sem precedentes na Catalunha, equivalente a 30% do PIB da região".
"No segundo quadrimestre de 2017, o investimento caiu 10,2% na Catalunha, enquanto que no conjunto da Espanha aumentou em 2,8%", afirmou Rivadulla, quem lamentou que "a região mais rica da Espanha esteja perdendo investimentos quando o resto está ganhando".
O empresário também advertiu sobre "uma contração do consumo, com uma queda de 30% nas reservas de hotéis, bares e restaurantes e uma baixa de 25% no turismo.
Rivadulla também denunciou "um aumento sem precedentes do desemprego em outubro deste ano, com 15 mil desempregados a mais do que no mesmo mês do ano anterior".
"Populismo, nacionalismo, egoísmo e exclusão fazem uma combinação que não queremos repetir e que já vimos em outros lugares, como em Québec, que deixou de ser a região mais rica do Canadá após o seu processo independentista", denunciou Rivadulla.
O vice-presidente da EC também elogiou a atitude da UE, que "se posicionou a favor da legalidade", e ressaltou que um apoio "como o que está oferecendo o governo espanhol" é "fundamental para salvar os catalães do nacionalismo".
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