Esposa do líder da oposição grega aparece nos "Paradise Papers"
Atenas, 8 nov (EFE).- A empresaria Mareva Grabowski, esposa do líder da oposição conservadora na Grécia, Kyriakos Mitsotakis, publicou nesta quarta-feira um comunicado após seu nome aparecer entre os 130 gregos incluídos nos "Paradise Papers" e negou ter usado um fundo de investimentos para ocultar seu patrimônio.
Mareva é apontada como diretora de um fundo, radicado nas Ilhas Cayman, com o nome de Eternia Capital Management, embora ela alegue que apenas teve contato com ele desde sua abertura, em 2010, até sua dissolução, em 2012.
A empresária afirmou que o fechamento do fundo teve a ver com "aspetos puramente de investimento devido às perdas acumuladas pelos investidores" e não com o estado da política na Grécia.
A esposa do líder da oposição disse que entre esses anos o casal esteve temporariamente separado, portanto nega qualquer envolvimento de Mitsotakis.
Além disso, Mareva alegou que as operações do fundo foram auditadas por vários bancos de investimento, mas reconheceu desconhecer a legislação das Ilhas Cayman sobre esse tipo de produto.
A empresária, que se apresenta em seu currículo como fundadora da organização sem fins lucrativos Endeavor Greece, destaca também que foi fundadora do Eternia Capital.
Por sua vez, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, fez hoje uma nova referência aos "Paradise Papers", em um discurso frente ao grupo parlamentar do seu partido, o Syriza, ao dizer que "quem alcança os paraísos fiscais não evita o inferno político".
"É ainda mais triste e nos irrita que nas listas da vergonha 'dourada' haja nomes e revelações que afetam o pessoal político do país", afirmou o chefe de governo.
Tsipras ressaltou na última segunda-feira em uma declaração transmitida em rede nacional a determinação do seu governo na luta contra os paraísos fiscais e a sonegação de impostos e na imposição de normas de transparência.
Mareva é apontada como diretora de um fundo, radicado nas Ilhas Cayman, com o nome de Eternia Capital Management, embora ela alegue que apenas teve contato com ele desde sua abertura, em 2010, até sua dissolução, em 2012.
A empresária afirmou que o fechamento do fundo teve a ver com "aspetos puramente de investimento devido às perdas acumuladas pelos investidores" e não com o estado da política na Grécia.
A esposa do líder da oposição disse que entre esses anos o casal esteve temporariamente separado, portanto nega qualquer envolvimento de Mitsotakis.
Além disso, Mareva alegou que as operações do fundo foram auditadas por vários bancos de investimento, mas reconheceu desconhecer a legislação das Ilhas Cayman sobre esse tipo de produto.
A empresária, que se apresenta em seu currículo como fundadora da organização sem fins lucrativos Endeavor Greece, destaca também que foi fundadora do Eternia Capital.
Por sua vez, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, fez hoje uma nova referência aos "Paradise Papers", em um discurso frente ao grupo parlamentar do seu partido, o Syriza, ao dizer que "quem alcança os paraísos fiscais não evita o inferno político".
"É ainda mais triste e nos irrita que nas listas da vergonha 'dourada' haja nomes e revelações que afetam o pessoal político do país", afirmou o chefe de governo.
Tsipras ressaltou na última segunda-feira em uma declaração transmitida em rede nacional a determinação do seu governo na luta contra os paraísos fiscais e a sonegação de impostos e na imposição de normas de transparência.
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