Canadá impede acordo sobre Tratado Transpacífico na cúpula do APEC
Da Nang (Vietnã), 10 nov (EFE).- As condições do Canadá impediram nesta sexta-feira um acordo entre 11 países para reavivar o Tratado Transpacífico (TPP), no marco da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) realizada no Vietnã.
O ministro de Relações Exteriores chileno, Heraldo Muñoz, atribuiu o desacordo às exigências que o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, apresentou em Da Nang, a cidade portuária da região central do Vietnã que recebe a cúpula.
"O ministro de Comércio (do Canadá) estava de acordo ontem à noite com o texto estipulado. Mas o primeiro-ministro queria seguir adiante", explicou Muñoz, que situou as divergências em questões relacionadas com a propriedade intelectual e a internet.
Para esta tarde estava prevista uma reunião entre os líderes dos 11 países, mas, segundo a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, esta não chegou a acontecer devido à ausência de Trudeau.
O fiasco nas negociações quebrou as expectativas que tinham sido criadas durante a semana em Da Nang, quando representantes de quase todos os países negociadores tinham expressado sua esperança de realizar um anúncio substancial.
Este acordo de livre-comércio ficou abalado depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu retirar seu país no último de janeiro, dois dias depois da sua posse, em cumprimento de uma promessa eleitoral.
Alguns representantes, como o secretário de Economia do México, Ildefonso Guajardo, e seu homólogo japonês, Toshimitsu Motegi, já davam ontem à noite como certa a assinatura do acordo, enquanto outros líderes, mais cautelosos, se limitavam a expressar sua confiança.
Trudeau foi o único líder que nos últimos dias tentou diminuir a expectativa ao afirmar que "o Canadá não se apressará em um acordo que não seja do melhor interesse do Canadá e dos canadenses".
No entanto, o chanceler chileno minimizou a importância da decisão do Canadá e afirmou que quase não afeta os demais países negociadores.
"Se houver algum ajuste que tenha que ser feito em função dos pedidos do Canadá, evidentemente que não afetarão um pacote que para o Chile já está plenamente acertado", destacou o ministro.
O chanceler chileno se mostrou esperançoso em assinar o acordo o mais rápido possível e previu que "pode ser questão de semanas".
Após a saída dos Estados Unidos do grupo no último mês de janeiro, os países que negociam o TPP são Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã.
O ministro de Relações Exteriores chileno, Heraldo Muñoz, atribuiu o desacordo às exigências que o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, apresentou em Da Nang, a cidade portuária da região central do Vietnã que recebe a cúpula.
"O ministro de Comércio (do Canadá) estava de acordo ontem à noite com o texto estipulado. Mas o primeiro-ministro queria seguir adiante", explicou Muñoz, que situou as divergências em questões relacionadas com a propriedade intelectual e a internet.
Para esta tarde estava prevista uma reunião entre os líderes dos 11 países, mas, segundo a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, esta não chegou a acontecer devido à ausência de Trudeau.
O fiasco nas negociações quebrou as expectativas que tinham sido criadas durante a semana em Da Nang, quando representantes de quase todos os países negociadores tinham expressado sua esperança de realizar um anúncio substancial.
Este acordo de livre-comércio ficou abalado depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu retirar seu país no último de janeiro, dois dias depois da sua posse, em cumprimento de uma promessa eleitoral.
Alguns representantes, como o secretário de Economia do México, Ildefonso Guajardo, e seu homólogo japonês, Toshimitsu Motegi, já davam ontem à noite como certa a assinatura do acordo, enquanto outros líderes, mais cautelosos, se limitavam a expressar sua confiança.
Trudeau foi o único líder que nos últimos dias tentou diminuir a expectativa ao afirmar que "o Canadá não se apressará em um acordo que não seja do melhor interesse do Canadá e dos canadenses".
No entanto, o chanceler chileno minimizou a importância da decisão do Canadá e afirmou que quase não afeta os demais países negociadores.
"Se houver algum ajuste que tenha que ser feito em função dos pedidos do Canadá, evidentemente que não afetarão um pacote que para o Chile já está plenamente acertado", destacou o ministro.
O chanceler chileno se mostrou esperançoso em assinar o acordo o mais rápido possível e previu que "pode ser questão de semanas".
Após a saída dos Estados Unidos do grupo no último mês de janeiro, os países que negociam o TPP são Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã.
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