Membros do Greenpeace invadem usina nuclear francesa
(Atualiza com reação da empresa).
Paris, 28 nov (EFE).- Um grupo de militantes do Greenpeace entrou nesta terça-feira na usina nuclear de Cruas-Meysse, no sul da França, para denunciar a insegurança nesse tipo de instalação e o fácil acesso.
A ONG afirmou que 20 ativistas entraram na central às 6h20 (horário local, 3h20 de Brasília) para alertar exatamente sobre "a extrema vulnerabilidade" das piscinas de combustível irradiado. Alguns integrantes foram detidos.
Os militantes queriam "denunciar o imobilismo" da empresa de energia EDF, operadora dos 58 reatores nucleares presentes em solo francês, contra os alertas e relatórios existentes sobre o "risco nuclear". Alguns ativistas escalaram uma dessas piscinas e outros deixaram a marca da mão "para demonstrar sua acessibilidade".
O Greenpeace lembrou que em 12 de outubro outro grupo entrou na Central de Cattenom, no nordeste do país, também para evidenciar a sua fragilidade.
"Desde então, a EDF não fez nada", acrescentou a ONG, afirmando que os seus ativistas conseguiram entrar hoje no local "em menos de dez minutos" e alertando que as piscinas de combustível são as que apresentam a maior radioatividade e não estão suficientemente protegidas de ataques externos.
A empresa francesa informou que a ação de hoje "foi imediatamente detectada pelas equipes de segurança do local e pelo pelotão especializado em proteção da Gendarmaria, que interceptou e controlou" os membros da ONG. De acordo com a companhia, o protesto não teve qualquer impacto na segurança das instalações.
"Trata-se de uma infração (...) que dará lugar a uma denúncia. A EDF condena com força as ações violentas de um movimento que multiplica as ilegalidades. Os intrusos ficaram fora da zona nuclear", afirmou.
Paris, 28 nov (EFE).- Um grupo de militantes do Greenpeace entrou nesta terça-feira na usina nuclear de Cruas-Meysse, no sul da França, para denunciar a insegurança nesse tipo de instalação e o fácil acesso.
A ONG afirmou que 20 ativistas entraram na central às 6h20 (horário local, 3h20 de Brasília) para alertar exatamente sobre "a extrema vulnerabilidade" das piscinas de combustível irradiado. Alguns integrantes foram detidos.
Os militantes queriam "denunciar o imobilismo" da empresa de energia EDF, operadora dos 58 reatores nucleares presentes em solo francês, contra os alertas e relatórios existentes sobre o "risco nuclear". Alguns ativistas escalaram uma dessas piscinas e outros deixaram a marca da mão "para demonstrar sua acessibilidade".
O Greenpeace lembrou que em 12 de outubro outro grupo entrou na Central de Cattenom, no nordeste do país, também para evidenciar a sua fragilidade.
"Desde então, a EDF não fez nada", acrescentou a ONG, afirmando que os seus ativistas conseguiram entrar hoje no local "em menos de dez minutos" e alertando que as piscinas de combustível são as que apresentam a maior radioatividade e não estão suficientemente protegidas de ataques externos.
A empresa francesa informou que a ação de hoje "foi imediatamente detectada pelas equipes de segurança do local e pelo pelotão especializado em proteção da Gendarmaria, que interceptou e controlou" os membros da ONG. De acordo com a companhia, o protesto não teve qualquer impacto na segurança das instalações.
"Trata-se de uma infração (...) que dará lugar a uma denúncia. A EDF condena com força as ações violentas de um movimento que multiplica as ilegalidades. Os intrusos ficaram fora da zona nuclear", afirmou.
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