Colômbia decreta liquidação de sociedade formada pela Odebrecht no país
Bogotá, 18 jan (EFE).- A Superintendência de Sociedades da Colômbia (Supersociedades) decretou nesta quinta-feira a liquidação judicial da sociedade Navelena, da qual faz parte a construtora brasileira Odebrecht.
A decisão foi tomada porque a entidade considera que "algumas circunstâncias foram advertidas" sobre a situação administrativa, econômica, jurídica e contábil da sociedade que devem ser analisadas "em maior detalhe", explicou a Supersociedades em comunicado.
A Odebrecht é a principal acionista do consórcio Navelena, com 87%, enquanto que o restante corresponde ao grupo colombiano Valores & Contratos.
Em agosto de 2014, o governo colombiano firmou um contrato com a Navelena para que esta assumisse os trabalhos de recuperação da navegabilidade de um trecho do rio Magdalena, o principal do país, no prazo de 13,5 anos.
O projeto, cujo custo é estimado em 2,5 trilhões de pesos colombianos (cerca de US$ 880 milhões), contemplava uma intervenção em 908 quilômetros de rio, entre a população de Puerto Salgar, no centro do país, e Barranquilha, onde está sua foz.
O contrato com a Navelena foi suspenso no início do ano depois que as investigações do Ministério Público encontraram irregularidades neste convênio.
Segundo a Supersociedades, os relatórios mostram que a Navelena está em "uma situação crítica", pois suas obrigações vencidas a mais de 90 dias superam 10% do passivo social.
Além do mais, "a sociedade ficou impossibilitada para desenvolver seu objeto social", acrescentou a Supersociedades.
No entanto, a entidade explicou que "a informação reportada pela companhia é preliminar e deve ser verificada".
A decisão foi tomada porque a entidade considera que "algumas circunstâncias foram advertidas" sobre a situação administrativa, econômica, jurídica e contábil da sociedade que devem ser analisadas "em maior detalhe", explicou a Supersociedades em comunicado.
A Odebrecht é a principal acionista do consórcio Navelena, com 87%, enquanto que o restante corresponde ao grupo colombiano Valores & Contratos.
Em agosto de 2014, o governo colombiano firmou um contrato com a Navelena para que esta assumisse os trabalhos de recuperação da navegabilidade de um trecho do rio Magdalena, o principal do país, no prazo de 13,5 anos.
O projeto, cujo custo é estimado em 2,5 trilhões de pesos colombianos (cerca de US$ 880 milhões), contemplava uma intervenção em 908 quilômetros de rio, entre a população de Puerto Salgar, no centro do país, e Barranquilha, onde está sua foz.
O contrato com a Navelena foi suspenso no início do ano depois que as investigações do Ministério Público encontraram irregularidades neste convênio.
Segundo a Supersociedades, os relatórios mostram que a Navelena está em "uma situação crítica", pois suas obrigações vencidas a mais de 90 dias superam 10% do passivo social.
Além do mais, "a sociedade ficou impossibilitada para desenvolver seu objeto social", acrescentou a Supersociedades.
No entanto, a entidade explicou que "a informação reportada pela companhia é preliminar e deve ser verificada".
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