Preço do café atinge níveis críticos no mercado internacional
Bogotá, 27 fev (EFE).- A cotação do café alcançou o nível mais crítico e menos competitivo de sua história no mercado internacional, gerando problemas de rentabilidade no setor para os países cafeicultores, afirmou nesta terça-feira o gerente-geral da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia (FNC), Roberto Vélez.
"Os níveis de preço não têm a ver com um país ou com outro, mas com a cafeicultura em geral", acrescentou Vélez.
Segundo o dirigente da FNC, existem problemas críticos no setor como a falta de oferta de produtos de café com valor agregado e a desarticulação entre países produtores para conseguir fazer uma "comercialização ordenada".
Mesmo assim, a FNC tentou dialogar com países produtores como Brasil, Peru, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Equador e Nicarágua para trabalhar nesse aspecto.
"As pessoas querem jogar a toalha e abandonar o café", disse Vélez ao fazer referência ao complexo trabalho do produtor para exportar o grão da Colômbia, pelo qual receberá US$ 0,05 e que será "vendido a US$ 3,50 em Nova York".
Nesse sentido, a cafeicultura está "estagnada com esse nível de preço" e o setor enfrenta um "problema total da cadeia de café para o futuro", acrescentou Vélez.
Dentro das possíveis soluções para enfrentar esta ameaça está guardar uma reserva de 5% de cada colheita por parte dos produtores, produzir cafés especiais e de valor agregado, e trabalhar lado a lado com os países produtores.
Além disso, Vélez afirmou que não se deve "cair na armadilha de vincular a produtividade à taxa de câmbio e ao petróleo" como já foi feito antes, mas é preciso fortalecer o setor produtivo.
"Os níveis de preço não têm a ver com um país ou com outro, mas com a cafeicultura em geral", acrescentou Vélez.
Segundo o dirigente da FNC, existem problemas críticos no setor como a falta de oferta de produtos de café com valor agregado e a desarticulação entre países produtores para conseguir fazer uma "comercialização ordenada".
Mesmo assim, a FNC tentou dialogar com países produtores como Brasil, Peru, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Equador e Nicarágua para trabalhar nesse aspecto.
"As pessoas querem jogar a toalha e abandonar o café", disse Vélez ao fazer referência ao complexo trabalho do produtor para exportar o grão da Colômbia, pelo qual receberá US$ 0,05 e que será "vendido a US$ 3,50 em Nova York".
Nesse sentido, a cafeicultura está "estagnada com esse nível de preço" e o setor enfrenta um "problema total da cadeia de café para o futuro", acrescentou Vélez.
Dentro das possíveis soluções para enfrentar esta ameaça está guardar uma reserva de 5% de cada colheita por parte dos produtores, produzir cafés especiais e de valor agregado, e trabalhar lado a lado com os países produtores.
Além disso, Vélez afirmou que não se deve "cair na armadilha de vincular a produtividade à taxa de câmbio e ao petróleo" como já foi feito antes, mas é preciso fortalecer o setor produtivo.
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