OMC diz que é preciso proceder "cuidadosamente" perante novas tarifas dos EUA
Nova Délhi, 20 mar (EFE).- O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, afirmou nesta terça-feira que é preciso proceder "cuidadosamente" perante as tarifas ao aço e alumínio impostas pelos Estados Unidos e insistiu que a medida tem o potencial de desencadear uma "escalada".
"Muitos, muitos países disseram que estão preocupados com isto, há um potencial para a escalada e temos que proceder muito cuidadosamente", indicou Azevêdo após uma reunião informal de ministros da organização em Nova Délhi, sem se referir a nenhuma nação concretamente, em linha com a política da OMC.
Sobre suas conclusões após o encontro, no qual participaram 51 países, entre eles China, Estados Unidos e Rússia, detalhou em entrevista coletiva que "todos" os membros são conscientes da "seriedade" da situação e do fato de que é necessário trabalhar em conjunto para conseguir uma solução.
Em 8 de março, o presidente americano, Donald Trump, assinou tarifas de 25% às importações de aço e de 10% às de alumínio, uma medida que justificou dizendo que estas indústrias são "vitais" para a segurança nacional do país.
Está previsto que as tarifas comecem a ser aplicadas a partir do 23 de março, duas semanas depois da promulgação por parte de Trump.
A decisão do Governo americano, justificada no protecionismo do mercado doméstico, provocou um enorme rebuliço internacional perante o temor de que desencadeie uma guerra comercial.
A União Europeia (UE) criticou estas medidas protecionistas e assegurou que poderia aplicar decisões similares perante produtos americanos, como resposta às taxas ao aço e ao alumínio.
Pouco depois da assinatura, Trump advertiu à UE que se prepare para as tarifas e afirmou que, se Bruxelas realizar represálias, pode ampliar estas a outros produtos europeus.
"Muitos, muitos países disseram que estão preocupados com isto, há um potencial para a escalada e temos que proceder muito cuidadosamente", indicou Azevêdo após uma reunião informal de ministros da organização em Nova Délhi, sem se referir a nenhuma nação concretamente, em linha com a política da OMC.
Sobre suas conclusões após o encontro, no qual participaram 51 países, entre eles China, Estados Unidos e Rússia, detalhou em entrevista coletiva que "todos" os membros são conscientes da "seriedade" da situação e do fato de que é necessário trabalhar em conjunto para conseguir uma solução.
Em 8 de março, o presidente americano, Donald Trump, assinou tarifas de 25% às importações de aço e de 10% às de alumínio, uma medida que justificou dizendo que estas indústrias são "vitais" para a segurança nacional do país.
Está previsto que as tarifas comecem a ser aplicadas a partir do 23 de março, duas semanas depois da promulgação por parte de Trump.
A decisão do Governo americano, justificada no protecionismo do mercado doméstico, provocou um enorme rebuliço internacional perante o temor de que desencadeie uma guerra comercial.
A União Europeia (UE) criticou estas medidas protecionistas e assegurou que poderia aplicar decisões similares perante produtos americanos, como resposta às taxas ao aço e ao alumínio.
Pouco depois da assinatura, Trump advertiu à UE que se prepare para as tarifas e afirmou que, se Bruxelas realizar represálias, pode ampliar estas a outros produtos europeus.
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