EUA alcançam acordo com Coreia do Sul para revisar tarifas e pacto comercial
Washington, 27 mar (EFE).- Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira que chegaram a um pré-acordo com a Coreia do Sul que emendará o pacto comercial bilateral que entrou em vigor em 2012 e através do qual Washington eximirá Seul das suas tarifas ao aço, embora manterá sua taxação de 10% sobre as importações de alumínio sul-coreano.
Com base no acordo, a Coreia do Sul poderá liberar um volume equivalente a 70% da média anual de exportações de aço aos Estados Unidos entre 2015 e 2017 da tarifa de 25% que o presidente Donald Trump impôs às importações de aço ao seu país, anunciou hoje o governo americano.
"Isto resultará em uma redução significativa das exportações de aço sul-coreano aos Estados Unidos, de cerca de 30%" do número médio dos últimos três anos, assegurou um funcionário americano que pediu anonimato.
Por outro lado, Washington não chegou a "nenhum acordo" com Seul para eximir-lhe de suas tarifas de 10% sobre o alumínio, acrescentou.
Na semana passada, o governo Trump anunciou que eximiria temporariamente Coreia do Sul, União Europeia (UE), Austrália, Argentina e Brasil, além de deus parceiros do Nafta, Canadá e México, das tarifas que imporá sobre o aço e o alumínio.
O anúncio sobre os termos que serão aplicados à Coreia do Sul é revelador para os outros países isentos temporariamente, dado que o governo Trump confirmou que, em possíveis futuras negociações sobre as tarifas, planeja aplicar a essas nações uma cota a fim de reduzir suas exportações desses metais aos Estados Unidos.
"O que este acordo deixa claro é que qualquer alívio das tarifas em uma das nossas negociações requereria necessariamente uma cota estrita", afirmou um segundo funcionário americano em uma conversa telefônica com jornalistas.
O primeiro funcionário confirmou que "o que será igual para todos os países é que provavelmente haverá uma cota", embora não necessariamente seja a mesma da Coreia do Sul.
Por outra parte, os Estados Unidos e a Coreia do Sul estão próximos de fechar sua renegociação do acordo comercial bilateral, que entrou em vigor em 2012 e que Trump tinha criticado duramente pelo déficit que Washington acumulou em relação a Seul.
As modificações incluídas no pré-acordo são limitadas e afetam fundamentalmente o setor automobilístico, mas o governo americano as apresentou como "históricas".
"Quando for completada, esta será a primeira renegociação bem-sucedida de um acordo comercial na história" dos Estados Unidos, afirmou um terceiro funcionário americano.
O pré-acordo inclui a extensão até 2041 da tarifa de 25% que Washington impõe às caminhonetes sul-coreanas, que expiraria em 2021 sob o pacto comercial; além da ampliação de 25.000 a 50.000 os veículos de cada fabricante que os EUA podem exportar a cada ano, sob seus próprios padrões, à Coreia do Sul.)
A Coreia do Sul também aceitou incluir as farmacêuticas americanas neste ano no seu programa especial de preços para os remédios inovadores, e espera-se que em breve se feche um acordo bilateral sobre divisas, segundo anteciparam os funcionários.
Com base no acordo, a Coreia do Sul poderá liberar um volume equivalente a 70% da média anual de exportações de aço aos Estados Unidos entre 2015 e 2017 da tarifa de 25% que o presidente Donald Trump impôs às importações de aço ao seu país, anunciou hoje o governo americano.
"Isto resultará em uma redução significativa das exportações de aço sul-coreano aos Estados Unidos, de cerca de 30%" do número médio dos últimos três anos, assegurou um funcionário americano que pediu anonimato.
Por outro lado, Washington não chegou a "nenhum acordo" com Seul para eximir-lhe de suas tarifas de 10% sobre o alumínio, acrescentou.
Na semana passada, o governo Trump anunciou que eximiria temporariamente Coreia do Sul, União Europeia (UE), Austrália, Argentina e Brasil, além de deus parceiros do Nafta, Canadá e México, das tarifas que imporá sobre o aço e o alumínio.
O anúncio sobre os termos que serão aplicados à Coreia do Sul é revelador para os outros países isentos temporariamente, dado que o governo Trump confirmou que, em possíveis futuras negociações sobre as tarifas, planeja aplicar a essas nações uma cota a fim de reduzir suas exportações desses metais aos Estados Unidos.
"O que este acordo deixa claro é que qualquer alívio das tarifas em uma das nossas negociações requereria necessariamente uma cota estrita", afirmou um segundo funcionário americano em uma conversa telefônica com jornalistas.
O primeiro funcionário confirmou que "o que será igual para todos os países é que provavelmente haverá uma cota", embora não necessariamente seja a mesma da Coreia do Sul.
Por outra parte, os Estados Unidos e a Coreia do Sul estão próximos de fechar sua renegociação do acordo comercial bilateral, que entrou em vigor em 2012 e que Trump tinha criticado duramente pelo déficit que Washington acumulou em relação a Seul.
As modificações incluídas no pré-acordo são limitadas e afetam fundamentalmente o setor automobilístico, mas o governo americano as apresentou como "históricas".
"Quando for completada, esta será a primeira renegociação bem-sucedida de um acordo comercial na história" dos Estados Unidos, afirmou um terceiro funcionário americano.
O pré-acordo inclui a extensão até 2041 da tarifa de 25% que Washington impõe às caminhonetes sul-coreanas, que expiraria em 2021 sob o pacto comercial; além da ampliação de 25.000 a 50.000 os veículos de cada fabricante que os EUA podem exportar a cada ano, sob seus próprios padrões, à Coreia do Sul.)
A Coreia do Sul também aceitou incluir as farmacêuticas americanas neste ano no seu programa especial de preços para os remédios inovadores, e espera-se que em breve se feche um acordo bilateral sobre divisas, segundo anteciparam os funcionários.
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