Copa anuncia que retomará operações na Venezuela a partir de 1º de maio
Cidade do Panamá, 27 abr (EFE).- A panamenha Copa Airlines anunciou nesta sexta-feira que reiniciará no próximo dia 1º de maio, de forma escalonada, suas operações na Venezuela, começando com voos às cidades de Caracas e Valencia que já estão disponíveis ao público.
A Copa se viu obrigada a suspender essas operações no último dia 6 de abril devido a uma crise diplomática entre a Venezuela e o Panamá, que foi finalmente resolvida na quinta-feira pelos governos de ambos países.
A companhia aérea panamenha indicou nesta sexta-feira, em uma declaração pública, que retomará as operações depois que o Instituto Nacional de Aeronáutica Civil venezuelano "anunciou, mediante comunicado oficial, o restabelecimento de voos entre a Venezuela e o Panamá".
O presidente-executivo da companhia aérea, Pedro Heilborn, antecipou hoje a jornalistas que a Copa esperava "começar a regularizar os voos à Venezuela na próxima semana", para dar tempo de "registrar os voos nos sistemas, vendê-los e reservá-los".
"Vamos reprogramar a maioria" dos voos cancelados, disse Heilborn, que reconheceu que a suspensão ordenada pelo governo venezuelano, incialmente de 90 dias, obrigou a companhia a "cancelar 900 voos" programados para esse período.
Os governos da Venezuela e do Panamá anunciaram ontem a normalização das relações e o retorno dos seus respectivos embaixadores "em prol de manter relações bilaterais construtivas e não afetar o bem-estar dos seus cidadãos".
A crise havia começado no dia 28 de março quando o Panamá pediu aos bancos do país que intensificassem a supervisão financeira sobre 55 venezuelanos politicamente expostos, entre eles o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, por ser considerado de "alto risco" em matéria de lavagem de dinheiro.
Em resposta, o governo venezuelano anunciou a ruptura de relações comerciais por 90 dias prorrogáveis com uma centena de empresas panamenhas, entre elas a Copa, ao que o Panamá respondeu com reciprocidade e suspendendo as operações no país das companhias aéreas venezuelanas desde a quarta-feira passada.
O Panamá faz parte do chamado Grupo de Lima, integrado por uma dúzia de nações do continente que não reconhece a Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela e a convocação antecipada dos pleitos presidenciais nos quais Maduro busca a reeleição.
A Copa se viu obrigada a suspender essas operações no último dia 6 de abril devido a uma crise diplomática entre a Venezuela e o Panamá, que foi finalmente resolvida na quinta-feira pelos governos de ambos países.
A companhia aérea panamenha indicou nesta sexta-feira, em uma declaração pública, que retomará as operações depois que o Instituto Nacional de Aeronáutica Civil venezuelano "anunciou, mediante comunicado oficial, o restabelecimento de voos entre a Venezuela e o Panamá".
O presidente-executivo da companhia aérea, Pedro Heilborn, antecipou hoje a jornalistas que a Copa esperava "começar a regularizar os voos à Venezuela na próxima semana", para dar tempo de "registrar os voos nos sistemas, vendê-los e reservá-los".
"Vamos reprogramar a maioria" dos voos cancelados, disse Heilborn, que reconheceu que a suspensão ordenada pelo governo venezuelano, incialmente de 90 dias, obrigou a companhia a "cancelar 900 voos" programados para esse período.
Os governos da Venezuela e do Panamá anunciaram ontem a normalização das relações e o retorno dos seus respectivos embaixadores "em prol de manter relações bilaterais construtivas e não afetar o bem-estar dos seus cidadãos".
A crise havia começado no dia 28 de março quando o Panamá pediu aos bancos do país que intensificassem a supervisão financeira sobre 55 venezuelanos politicamente expostos, entre eles o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, por ser considerado de "alto risco" em matéria de lavagem de dinheiro.
Em resposta, o governo venezuelano anunciou a ruptura de relações comerciais por 90 dias prorrogáveis com uma centena de empresas panamenhas, entre elas a Copa, ao que o Panamá respondeu com reciprocidade e suspendendo as operações no país das companhias aéreas venezuelanas desde a quarta-feira passada.
O Panamá faz parte do chamado Grupo de Lima, integrado por uma dúzia de nações do continente que não reconhece a Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela e a convocação antecipada dos pleitos presidenciais nos quais Maduro busca a reeleição.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.