"Brexit" custou mais de mil euros para cada lar britânico, diz Banco Central
Londres, 22 mai (EFE).- O presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, afirmou nesta terça-feira que a decisão do Reino Unido de abandonar a União Europeia (UE), definida em referendo em junho de 2016, custou a cada lar britânico mais de 900 libras (1.026 euros).
O responsável pela entidade argumentou, perante o Comitê de Tesouraria do Parlamento, que a economia britânica registrou um crescimento "até 2%" abaixo das expectativas calculadas em 2016.
Carney argumentou que a incerteza gerada pelo processo de saída da UE freou os investimentos das empresas, embora tenha admitido que existe a possibilidade de que se produza uma recuperação "aguda", uma vez que se esclareçam os termos com os quais o Reino Unido deixará o bloco.
"É compreensível que as empresas estejam mostrando contenção. Estamos a ponto de tomar algumas grandes decisões. Por que não prefeririam esperar até que o caminho esteja definido?", declarou Carney.
O Reino Unido prevê deixar a União Europeia de forma oficial em 29 de março de 2019, quando espera que se abra então um período de transição, até dezembro de 2020, no qual o país continuará integrado em estruturas comunitárias como o mercado único e a união aduaneira. EFE
gx/rsd
O responsável pela entidade argumentou, perante o Comitê de Tesouraria do Parlamento, que a economia britânica registrou um crescimento "até 2%" abaixo das expectativas calculadas em 2016.
Carney argumentou que a incerteza gerada pelo processo de saída da UE freou os investimentos das empresas, embora tenha admitido que existe a possibilidade de que se produza uma recuperação "aguda", uma vez que se esclareçam os termos com os quais o Reino Unido deixará o bloco.
"É compreensível que as empresas estejam mostrando contenção. Estamos a ponto de tomar algumas grandes decisões. Por que não prefeririam esperar até que o caminho esteja definido?", declarou Carney.
O Reino Unido prevê deixar a União Europeia de forma oficial em 29 de março de 2019, quando espera que se abra então um período de transição, até dezembro de 2020, no qual o país continuará integrado em estruturas comunitárias como o mercado único e a união aduaneira. EFE
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