Zimbábue propõe uso de moeda chinesa como divisa de reserva na África
Harare, 30 mai (EFE).- O Banco Central do Zimbábue recomendou que países do sul e do leste da África adotem o iuane como divisa de reserva devido à crescente influência econômica da China no continente, informou nesta quarta-feira o jornal estatal "The Herald".
O governador da entidade, John Mangudya, fez essa recomendação em reunião de chefes de bancos centrais do sul e do leste da África realizada nesta terça-feira em Harare.
"A maior parte dos países representados aqui têm empréstimos ou ajudas da China e faria sentido devolver o dinheiro em renmimbi (como também é chamada a moeda chinesa)", afirmou Mandgudya.
Segundo sua opinião, é "fundamental que os que elaboram as políticas levem em conta o avanço do continente para abraçar o renmimbi chinês, que, como todos sabemos, se transformou no que se pode chamar de 'divisa comum' no comércio com a África".
O Zimbabué, cuja moeda, o dólar zimbabuano, foi atingido por uma hiperinflação que alcançou seu ponto máximo em 2009, aprovou em 2015 a adoção do iuane como divisa de uso local.
No entanto, o dólar foi a moeda estrangeira que acabou se impondo no país africano, embora atualmente o fornecimento desta divisa tenha se reduziu, o que criou problemas para empresas no varejo e fábricas locais que o necessitam para importar mercadorias.
A China é um dos principais parceiros comerciais do Zimbabué e a sua maior fonte de investimento desde 2000, quando os países ocidentais romperam laços com o Governo zimbabuano pelos abusos de direitos humanos atribuídos ao então presidente, Robert Mugabe, que deixou o Governo em novembro por um golpe militar.
O sucessor de Mugabe, Emmerson Mnangagwa, propôs retomar as relações com Ocidente, porém seu Executivo mantém uma estreita cooperação com a China.
O governador da entidade, John Mangudya, fez essa recomendação em reunião de chefes de bancos centrais do sul e do leste da África realizada nesta terça-feira em Harare.
"A maior parte dos países representados aqui têm empréstimos ou ajudas da China e faria sentido devolver o dinheiro em renmimbi (como também é chamada a moeda chinesa)", afirmou Mandgudya.
Segundo sua opinião, é "fundamental que os que elaboram as políticas levem em conta o avanço do continente para abraçar o renmimbi chinês, que, como todos sabemos, se transformou no que se pode chamar de 'divisa comum' no comércio com a África".
O Zimbabué, cuja moeda, o dólar zimbabuano, foi atingido por uma hiperinflação que alcançou seu ponto máximo em 2009, aprovou em 2015 a adoção do iuane como divisa de uso local.
No entanto, o dólar foi a moeda estrangeira que acabou se impondo no país africano, embora atualmente o fornecimento desta divisa tenha se reduziu, o que criou problemas para empresas no varejo e fábricas locais que o necessitam para importar mercadorias.
A China é um dos principais parceiros comerciais do Zimbabué e a sua maior fonte de investimento desde 2000, quando os países ocidentais romperam laços com o Governo zimbabuano pelos abusos de direitos humanos atribuídos ao então presidente, Robert Mugabe, que deixou o Governo em novembro por um golpe militar.
O sucessor de Mugabe, Emmerson Mnangagwa, propôs retomar as relações com Ocidente, porém seu Executivo mantém uma estreita cooperação com a China.
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