Setor agrícola dos EUA pede que Trump suspenda embargo a Cuba
Havana, 13 jun (EFE).- A Associação Nacional de Departamentos de Estado da Agricultura dos Estados Unidos (NASDA) exigiu nesta quarta-feira em Havana que o governo de Donald Trump suspenda o embargo imposto a Cuba há quase seis décadas e normalize as relações comerciais bilaterais.
A política de Washington em relação a Cuba "é inconsistente em relação às suas políticas em relação a outros países", criticou Steven Reviczky, presidente da entidade que representa os membros da comissão, secretários e diretores dos departamentos de agricultura nos 50 estados e quatro territórios dos EUA.
Reviczky ofereceu hoje uma entrevista coletiva em Havana junto a representantes do setor primário de cinco estados (Delaware, Dakota do Norte, Minnesota, Virgínia e Washington) após passarem uma semana na ilha na qual se reuniram com autoridades cubanas e visitaram instalações agrícolas.
"Abram suas mentes e corações para tornar possível o comércio livre", exigiu o presidente da NASDA em mensagem ao governo, o Congresso e o Senado, num momento em que os EUA reparam seus laços bilaterais com outro inimigo histórico, a Coreia do Norte.
O fim do embargo aumentaria a balança comercial do setor agrícola entre os dois países dos US$ 250 milhões atuais para US$ 1 bilhão anual, afirmaram hoje os representantes da NASDA.
O secretário de Agricultura do estado de Delaware, Michael Scuse, indicou que normalizar as relações comerciais geraria um "lucro mútuo", já que não só os EUA poderiam vender grãos, milho e legumes a Cuba, mas o país caribenho encontraria um amplo mercado para suas frutas tropicais e produtos orgânicos.
Os representantes do setor agrícola americano se comprometeram a continuar pressionando o Congresso e o Senado para conseguir a suspensão do embargo imposto a Cuba pelo ex-presidente Dwight D. Eisenhower em 1960, em resposta à nacionalização forçada de empresas americanas impulsionada por Fidel Castro.
"Os visitantes vêm a Cuba, veem os carros clássicos em Havana e acham que é um país parado no tempo, mas ironicamente é a política dos EUA para Cuba que constitui uma relíquia do passado", disse o subcomissário agrícola da Virgínia, Charles Green, na entrevista coletiva de hoje.
Em 2014, o ex-presidente americano Barack Obama iniciou junto ao seu homólogo cubano Raúl Castro um processo de normalização de laços bilaterais, embora este tenha sido revertido por Donald Trump quando assumiu o poder, em janeiro de 2017.
A política de Washington em relação a Cuba "é inconsistente em relação às suas políticas em relação a outros países", criticou Steven Reviczky, presidente da entidade que representa os membros da comissão, secretários e diretores dos departamentos de agricultura nos 50 estados e quatro territórios dos EUA.
Reviczky ofereceu hoje uma entrevista coletiva em Havana junto a representantes do setor primário de cinco estados (Delaware, Dakota do Norte, Minnesota, Virgínia e Washington) após passarem uma semana na ilha na qual se reuniram com autoridades cubanas e visitaram instalações agrícolas.
"Abram suas mentes e corações para tornar possível o comércio livre", exigiu o presidente da NASDA em mensagem ao governo, o Congresso e o Senado, num momento em que os EUA reparam seus laços bilaterais com outro inimigo histórico, a Coreia do Norte.
O fim do embargo aumentaria a balança comercial do setor agrícola entre os dois países dos US$ 250 milhões atuais para US$ 1 bilhão anual, afirmaram hoje os representantes da NASDA.
O secretário de Agricultura do estado de Delaware, Michael Scuse, indicou que normalizar as relações comerciais geraria um "lucro mútuo", já que não só os EUA poderiam vender grãos, milho e legumes a Cuba, mas o país caribenho encontraria um amplo mercado para suas frutas tropicais e produtos orgânicos.
Os representantes do setor agrícola americano se comprometeram a continuar pressionando o Congresso e o Senado para conseguir a suspensão do embargo imposto a Cuba pelo ex-presidente Dwight D. Eisenhower em 1960, em resposta à nacionalização forçada de empresas americanas impulsionada por Fidel Castro.
"Os visitantes vêm a Cuba, veem os carros clássicos em Havana e acham que é um país parado no tempo, mas ironicamente é a política dos EUA para Cuba que constitui uma relíquia do passado", disse o subcomissário agrícola da Virgínia, Charles Green, na entrevista coletiva de hoje.
Em 2014, o ex-presidente americano Barack Obama iniciou junto ao seu homólogo cubano Raúl Castro um processo de normalização de laços bilaterais, embora este tenha sido revertido por Donald Trump quando assumiu o poder, em janeiro de 2017.
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