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Funcionários do metrô de Londres farão greve durante visita de Trump

26/06/2018 08h14

Londres, 26 jun (EFE).- Os funcionários de uma das linhas do metrô de Londres farão uma greve durante a visita oficial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Reino Unido em 13 de julho, para protestar pelas condições trabalhistas.

A greve, anunciada nesta terça-feira nos veículos de imprensa e convocada pelo maior sindicato de transporte do país - RMT, National Union of Trilho, Maritime and Transport Workers -, é um protesto dos empregados da Piccadilly Line, que transporta meio milhão de passageiros diariamente.

Os membros da plataforma sindical exercerão o direito à greve a partir de 11 de julho, às 21h local (17h, em Brasília), até 14 de julho, à 1h local (21h, em Brasília), na linha que conecta o centro de Londres com o aeroporto de Heathrow.

A convocação põe foco na "incapacidade" do metrô de Londres (London Underground), a empresa que administra a rede de transporte subterrâneo da capital britânica, de fazer frente à insuficiência de funcionários, ao envelhecimento do quadro e à ruptura contínua dos acordos.

O secretário-geral da organização, Mick Cash, afirmou que "todos os esforços dos representantes da RMT de negociar um acordo foram obstruídos pela companhia".

"Agora resta aos chefes do metrô de Londres escutar seus subordinados (...) e começar a se comprometer de maneira que permita que façamos um progresso genuíno", acrescentou.

Trump fará uma visita oficial ao Reino Unido em 13 de julho, onde será recebido pela rainha Elizabeth II e se reunirá com a primeira-ministra conservadora, Theresa May.