China pede que EUA denunciem perante OMC supostas práticas ilegais de Pequim
Pequim, 28 jun (EFE).- A China pediu nesta quinta-feira aos Estados Unidos que denuncie perante a Organização Mundial de Comércio (OMC) as práticas de Pequim que considere ilegais e reafirmou seu compromisso com o sistema de regras desse organismo.
"Os convidamos a denunciar essas práticas perante a OMC se acreditam que não são corretas", afirmou o vice-ministro chinês de Comércio, Wang Shouwen, em entrevista coletiva.
Wang apresentou um documento elaborado pelo Governo chinês no qual conta em uma breve história a filiação do gigante asiático à OMC, órgão no qual ingressou em 2001, e insiste que Pequim "cumpriu estritamente" suas obrigações como membro e "abriu substancialmente seu mercado ao resto do mundo".
O responsável chinês mostrou o ponto de vista de seu país sobre que as medidas "unilaterais" iniciadas pelo Governo dos EUA contra produtos chineses "não se inscrevem no marco da OMC".
Sobre os atrasos em alfândegas de alguns produtos americanos nas últimas semanas, Wang explicou que "há suspeitas" que parte das importações procedentes desse país "não se ajustam às normas de segurança" e que outros podem ser falsificados, e recalcou que não trata-se de um bloqueio deliberado.
Wang afirmou que "a China cumpre com todas as normas da OMC" e que a filiação de seu país a essa organização favoreceu o crescimento econômico global.
O documento divulgado hoje insiste que a China cumpriu com todos seus compromissos de redução de tarifas à importação de produtos estrangeiros e abriu progressivamente amplos setores da economia ao investimento estrangeiro.
Mesmo assim, não recolhe as críticas de empresas estrangeiras (especialmente da Europa e dos Estados Unidos) sobre o grande número de setores que permanecem fechados ou limitados, mas Pequim aprovou nos últimos meses novas medidas de abertura, especialmente em setores como o financeiro e automobilístico.
A publicação deste documento faz parte de uma contra-ofensiva de Pequim contra os Estados Unidos dentro da tensão comercial que domina as relações entre ambas as potências econômicas nas últimas semanas, e que ameaça desembocar em uma guerra comercial.
Além de medidas como tarifas a produtos de vários países para combater o grande déficit comercial americano, o Governo de Washington anunciou um plano para restringir os investimentos chineses em companhias tecnológicas dos Estados Unidos, a fim de combater o roubo de propriedade intelectual.
A China está seguindo muito de perto essas restrições, que considera "contraproducentes" na situação atual, afirmou esta manhã o porta-voz do Ministério chinês de Comércio, Gao Feng, em entrevista coletiva.
Gao advertiu que a China está pronta para utilizar "as medidas necessárias para defender contundentemente" seus interesses.
"Os convidamos a denunciar essas práticas perante a OMC se acreditam que não são corretas", afirmou o vice-ministro chinês de Comércio, Wang Shouwen, em entrevista coletiva.
Wang apresentou um documento elaborado pelo Governo chinês no qual conta em uma breve história a filiação do gigante asiático à OMC, órgão no qual ingressou em 2001, e insiste que Pequim "cumpriu estritamente" suas obrigações como membro e "abriu substancialmente seu mercado ao resto do mundo".
O responsável chinês mostrou o ponto de vista de seu país sobre que as medidas "unilaterais" iniciadas pelo Governo dos EUA contra produtos chineses "não se inscrevem no marco da OMC".
Sobre os atrasos em alfândegas de alguns produtos americanos nas últimas semanas, Wang explicou que "há suspeitas" que parte das importações procedentes desse país "não se ajustam às normas de segurança" e que outros podem ser falsificados, e recalcou que não trata-se de um bloqueio deliberado.
Wang afirmou que "a China cumpre com todas as normas da OMC" e que a filiação de seu país a essa organização favoreceu o crescimento econômico global.
O documento divulgado hoje insiste que a China cumpriu com todos seus compromissos de redução de tarifas à importação de produtos estrangeiros e abriu progressivamente amplos setores da economia ao investimento estrangeiro.
Mesmo assim, não recolhe as críticas de empresas estrangeiras (especialmente da Europa e dos Estados Unidos) sobre o grande número de setores que permanecem fechados ou limitados, mas Pequim aprovou nos últimos meses novas medidas de abertura, especialmente em setores como o financeiro e automobilístico.
A publicação deste documento faz parte de uma contra-ofensiva de Pequim contra os Estados Unidos dentro da tensão comercial que domina as relações entre ambas as potências econômicas nas últimas semanas, e que ameaça desembocar em uma guerra comercial.
Além de medidas como tarifas a produtos de vários países para combater o grande déficit comercial americano, o Governo de Washington anunciou um plano para restringir os investimentos chineses em companhias tecnológicas dos Estados Unidos, a fim de combater o roubo de propriedade intelectual.
A China está seguindo muito de perto essas restrições, que considera "contraproducentes" na situação atual, afirmou esta manhã o porta-voz do Ministério chinês de Comércio, Gao Feng, em entrevista coletiva.
Gao advertiu que a China está pronta para utilizar "as medidas necessárias para defender contundentemente" seus interesses.
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