Principal feira da agroindústria da Argentina abre as portas para produtores
Buenos Aires, 18 jul (EFE).- A 132ª edição da Exposição de Pecuária, Agricultura e Indústria Internacional, a mais importante da Argentina, começou nesta segunda-feira com uma programação de palestras, reuniões e outras atividades que terão a participação de produtores e empresários de diferentes países.
O evento, que vai até o próximo dia 29 de julho, em Buenos Aires, é organizado pela Sociedade Rural Argentina (SRA), uma das quatro principais entidades do setor.
"É o ponto de encontro geográfico, simbólico e cultural do campo na cidade, dos produtores e empresários do agro que vêm se aproximar, gerar negócios, aprender", disse o presidente da SRA, Daniel Pelegrina.
"O campo não deve ser visto como uma fonte inesgotável de recursos, mas como um aliado estratégico na construção de um projeto de país viável e sustentável", completou.
A programação dos 11 dias de exposição conta com rodadas internacionais de negócios, aulas de capacitação para estudantes e profissionais, encontros com produtores argentinos e também um fórum de genética bovina, entre outros eventos.
O evento foi aberto um dia depois da comemoração do 10º aniversário do fim do confronto entre o setor agrário com a então presidente do país, Cristina Kirchner.
O enfrentamento explodiu em março de 2008, quando o governo publicou uma resolução com um novo e complexo esquema de impostos para exportar grãos, uma medida que revoltou os produtores. Cinco greves gerais e bloqueios foram realizados para tentar reverter o projeto, provocando o desabastecimento de alimentos no país.
A proposta acabou sendo derrubada no Senado em julho do mesmo ano. O voto que decidiu a questão foi o do vice-presidente do país, Julio Cobos, o que representou uma dura derrota para kirchnerismo.
A relação do campo com o governo mudou radicalmente com a chegada de Mauricio Macri ao poder. O novo presidente eliminou os impostos sobre as exportações de grãos e implementou uma baixa gradual dos tributos para a comercialização de soja no exterior.
No entanto, os produtores já estão em estado de alerta. Devido à crise cambial que atingiu o país, Macri foi obrigado a recorrer a um empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI), que recomendou que ele paralise a redução de tributos sobre a soja.
O evento, que vai até o próximo dia 29 de julho, em Buenos Aires, é organizado pela Sociedade Rural Argentina (SRA), uma das quatro principais entidades do setor.
"É o ponto de encontro geográfico, simbólico e cultural do campo na cidade, dos produtores e empresários do agro que vêm se aproximar, gerar negócios, aprender", disse o presidente da SRA, Daniel Pelegrina.
"O campo não deve ser visto como uma fonte inesgotável de recursos, mas como um aliado estratégico na construção de um projeto de país viável e sustentável", completou.
A programação dos 11 dias de exposição conta com rodadas internacionais de negócios, aulas de capacitação para estudantes e profissionais, encontros com produtores argentinos e também um fórum de genética bovina, entre outros eventos.
O evento foi aberto um dia depois da comemoração do 10º aniversário do fim do confronto entre o setor agrário com a então presidente do país, Cristina Kirchner.
O enfrentamento explodiu em março de 2008, quando o governo publicou uma resolução com um novo e complexo esquema de impostos para exportar grãos, uma medida que revoltou os produtores. Cinco greves gerais e bloqueios foram realizados para tentar reverter o projeto, provocando o desabastecimento de alimentos no país.
A proposta acabou sendo derrubada no Senado em julho do mesmo ano. O voto que decidiu a questão foi o do vice-presidente do país, Julio Cobos, o que representou uma dura derrota para kirchnerismo.
A relação do campo com o governo mudou radicalmente com a chegada de Mauricio Macri ao poder. O novo presidente eliminou os impostos sobre as exportações de grãos e implementou uma baixa gradual dos tributos para a comercialização de soja no exterior.
No entanto, os produtores já estão em estado de alerta. Devido à crise cambial que atingiu o país, Macri foi obrigado a recorrer a um empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI), que recomendou que ele paralise a redução de tributos sobre a soja.
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