Paraguai explora riqueza hídrica com turismo fluvial
Noelia F. Aceituno.
Assunção, 20 jul (EFE).- Banhado pelo rio Paraguai e pelo rio Paraná, o Paraguai explora essa riqueza hídrica para além das hidrelétricas que compartilha com o Brasil (Itaipu) e a Argentina (Yacyretá), ao apostar no desenvolvimento do turismo fluvial e mostrar a beleza das suas paisagens, ainda desconhecidos para muitos visitantes.
Um exemplo disso é visto na cidade de Villa Hayes, a 30 quilômetros de Assunção por terra, que pretende se conectar com a capital também através do rio Paraguai.
O município inaugurou esta semana seu píer, uma obra que custou 1,8 bilhão de guaranis (R$ 1,17 milhão), financiada através de um empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e que é apenas o início do parque costeiro no qual Villa Hayes espera se transformar.
À espera de que a cidade vá adquirindo esse perfil, o novo espaço permite a chegada de barcos de turismo vindos de Assunção, por 30 mil guaranis (R$ 20).
Apesar de a distância entre estes dois pontos ser curta, o passeio dura algumas horas e nelas o passageiro vê Assunção se distanciar para entrar nas águas do rio Paraguai.
A capital paraguaia apresenta, ao longe, um horizonte repleto de novos edifícios, cada vez mais altos, que anunciam o desenvolvimento de um país onde esses avanços convivem com 1,8 milhão de pessoas que vivem na linha de pobreza, 26,40% de seus habitantes, de acordo com dados da Direção Geral de Estatística, Pesquisas e Censos (Dgeec).
As casas também podem ser vistas no rio, onde as diferenças persistem.
Pelas águas calmas do rio Paraguai passam pequenos barcos de pescadores, em particular rumo à região da Puente Remanso, lugar onde habitualmente as pessoas compram peixe e os barcos privados atracam.
Por esse rio também navegam embarcações mercantes do país, que tem uma das maiores frotas fluviais do mundo. Do barco, é possível ver a longa extensão do rio, com suas margens verdes da flora local.
Puente Remanso é a marca do Departamento de Presidente Hayes. O nome é homenagem ao ex-presidente americano Rutherford Birchard Hayes (1822-1893) e o local é porta de entrada para a região do Chaco paraguaio.
O novo píer recebe os visitantes que, no futuro, encontrarão também uma praia fluvial, parte desse parque costeiro no qual deve se transformar. De acordo com o prefeito da cidade, Esteban Ríos, o espaço faz parte de "um circuito turístico que está ganhando força".
"O parque costeiro é um complexo. Uma parte é este píer, depois serão construídos outros que irão complementar isto. Será um complexo", afirmou Ríos à Agência Efe.
O prefeito, no entanto, não se arriscou a dizer como a nova estrutura vai repercutir no turismo local, mas destacou a importância da "rica história" de Villa Hayes e o "atraente artesanato".
"Esta é a porta do Chaco paraguaio. É o município mãe do departamento de Presidente Hayes. Vindo da zona leste, passando por Puente Remanso, entramos em Chaco, que é justamente o município de Villa Hayes", explicou.
O novo píer também facilitará a chegada a Peñón, uma rocha sobre a qual foi erguida uma edificação no início do século XX e que hoje é um atrativo turístico a mais nessa localidade.
Assunção, 20 jul (EFE).- Banhado pelo rio Paraguai e pelo rio Paraná, o Paraguai explora essa riqueza hídrica para além das hidrelétricas que compartilha com o Brasil (Itaipu) e a Argentina (Yacyretá), ao apostar no desenvolvimento do turismo fluvial e mostrar a beleza das suas paisagens, ainda desconhecidos para muitos visitantes.
Um exemplo disso é visto na cidade de Villa Hayes, a 30 quilômetros de Assunção por terra, que pretende se conectar com a capital também através do rio Paraguai.
O município inaugurou esta semana seu píer, uma obra que custou 1,8 bilhão de guaranis (R$ 1,17 milhão), financiada através de um empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e que é apenas o início do parque costeiro no qual Villa Hayes espera se transformar.
À espera de que a cidade vá adquirindo esse perfil, o novo espaço permite a chegada de barcos de turismo vindos de Assunção, por 30 mil guaranis (R$ 20).
Apesar de a distância entre estes dois pontos ser curta, o passeio dura algumas horas e nelas o passageiro vê Assunção se distanciar para entrar nas águas do rio Paraguai.
A capital paraguaia apresenta, ao longe, um horizonte repleto de novos edifícios, cada vez mais altos, que anunciam o desenvolvimento de um país onde esses avanços convivem com 1,8 milhão de pessoas que vivem na linha de pobreza, 26,40% de seus habitantes, de acordo com dados da Direção Geral de Estatística, Pesquisas e Censos (Dgeec).
As casas também podem ser vistas no rio, onde as diferenças persistem.
Pelas águas calmas do rio Paraguai passam pequenos barcos de pescadores, em particular rumo à região da Puente Remanso, lugar onde habitualmente as pessoas compram peixe e os barcos privados atracam.
Por esse rio também navegam embarcações mercantes do país, que tem uma das maiores frotas fluviais do mundo. Do barco, é possível ver a longa extensão do rio, com suas margens verdes da flora local.
Puente Remanso é a marca do Departamento de Presidente Hayes. O nome é homenagem ao ex-presidente americano Rutherford Birchard Hayes (1822-1893) e o local é porta de entrada para a região do Chaco paraguaio.
O novo píer recebe os visitantes que, no futuro, encontrarão também uma praia fluvial, parte desse parque costeiro no qual deve se transformar. De acordo com o prefeito da cidade, Esteban Ríos, o espaço faz parte de "um circuito turístico que está ganhando força".
"O parque costeiro é um complexo. Uma parte é este píer, depois serão construídos outros que irão complementar isto. Será um complexo", afirmou Ríos à Agência Efe.
O prefeito, no entanto, não se arriscou a dizer como a nova estrutura vai repercutir no turismo local, mas destacou a importância da "rica história" de Villa Hayes e o "atraente artesanato".
"Esta é a porta do Chaco paraguaio. É o município mãe do departamento de Presidente Hayes. Vindo da zona leste, passando por Puente Remanso, entramos em Chaco, que é justamente o município de Villa Hayes", explicou.
O novo píer também facilitará a chegada a Peñón, uma rocha sobre a qual foi erguida uma edificação no início do século XX e que hoje é um atrativo turístico a mais nessa localidade.
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