Após crise, FMI reduz previsão de crescimento da Argentina para 0,4% em 2018
Washington, 23 jul (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou nesta segunda-feira as previsões de crescimento econômico da Argentina para 0,4% neste ano e para 1,5% em 2019, em grande parte devido ao importante ajuste fiscal estipulado dentro do plano de ajuda financeira aplicado após a forte desvalorização do peso.
"O crescimento na Argentina se projeta negativo no segundo e terceiro trimestres de 2018", indicou o diretor do FMI para a América Latina e o Caribe, Alejandro Werner, em uma atualização das perspectivas econômicas da região.
"Enquanto a seca reduziu a colheita agrícola, as pressões sobre a moeda em maio e junho pesaram sobre a inflação e a confiança dos investidores, criando a necessidade de maiores políticas de ajuste monetário e fiscal", explicou o diretor do FMI.
Por esse motivo, Werner indicou que o crescimento deve ser mais contido neste ano, registrando uma "gradual recuperação" em 2019 e 2020, apoiado na "restauração da confiança" graças ao programa de estabilização do FMI, menores custos de capital, inflação mais baixa e uma forte demanda de exportações.
Em abril, a organização comandada por Christine Lagarde tinha previsto um crescimento de 2% para a economia da Argentina em 2018. O cálculo foi feito antes da desvalorização do peso e do acordo para que o FMI emprestasse US$ 50 bilhões ao país.
Ao anunciar o acordo, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, se comprometeu a aplicar um programa de metas fiscais ambiciosas, reduzindo o déficit do PIB para 2,7% ainda neste ano.
"O crescimento na Argentina se projeta negativo no segundo e terceiro trimestres de 2018", indicou o diretor do FMI para a América Latina e o Caribe, Alejandro Werner, em uma atualização das perspectivas econômicas da região.
"Enquanto a seca reduziu a colheita agrícola, as pressões sobre a moeda em maio e junho pesaram sobre a inflação e a confiança dos investidores, criando a necessidade de maiores políticas de ajuste monetário e fiscal", explicou o diretor do FMI.
Por esse motivo, Werner indicou que o crescimento deve ser mais contido neste ano, registrando uma "gradual recuperação" em 2019 e 2020, apoiado na "restauração da confiança" graças ao programa de estabilização do FMI, menores custos de capital, inflação mais baixa e uma forte demanda de exportações.
Em abril, a organização comandada por Christine Lagarde tinha previsto um crescimento de 2% para a economia da Argentina em 2018. O cálculo foi feito antes da desvalorização do peso e do acordo para que o FMI emprestasse US$ 50 bilhões ao país.
Ao anunciar o acordo, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, se comprometeu a aplicar um programa de metas fiscais ambiciosas, reduzindo o déficit do PIB para 2,7% ainda neste ano.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.