Antes de conversão monetária, Maduro eleva salário mínimo da Venezuela
Caracas, 17 ago (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, elevou nesta sexta-feira o salário mínimo do país, uma medida anunciada antes da conversão monetária marcada para entrar em vigor na próxima segunda-feira.
O salário mínimo passará de 5.196.000 bolívares (US$ 20,8 no câmbio oficial ou US$ 1,3 no câmbio paralelo) para 180.000.000 bolívares (US$ 728 ou US$ 45,5). Os valores, segundo o presidente, serão pagos já na nova moeda do país, batizado como bolívar soberano, que terá cinco zeros a menos do que a divisa atual.
"Fixei o salário mínimo, as pensões e a base salarial para todos. Os trabalhadores merecem 1.800 bolívares (soberanos) de salário", anunciou o presidente da Venezuela.
Maduro explicou que 1 petro, a criptomoeda do governo, terá valor de 3,6 mil bolívares soberanos. E a moeda digital será usada pelo regime para lastrear a nova divisa que entrará em vigor no país.
"Quero anunciar que o novo salário mínimo é baseado e ancorado no petro, ele estará ancorado no petro para sua recuperação", afirmou.
Maduro explicou que os aposentados receberão o mesmo reajuste a partir do dia 20 de agosto. E disse que, na segunda-feira, os 10 milhões de inscritos no programa Carteira da Pátria, muito criticado pela oposição, ganharão um bônus de 600 bolívares soberanos.
O adicional, explicou Maduro, servirá para que a população se adapte melhor à conversão monetária.
O presidente ainda informou que o governo assumirá nos próximos 90 dias o diferencial da relação salarial de toda pequena e média indústria do país para não haver impacto sobre a inflação.
Segundo Maduro, a medida abrangerá empresas públicas e privadas para que não haja "desculpas" para elevar os preços no país.
"Temos que retomar o papel do Estado como grande regulador, como grande autoridade de governo para fazer valer regras econômicas", disse Maduro.
O salário mínimo passará de 5.196.000 bolívares (US$ 20,8 no câmbio oficial ou US$ 1,3 no câmbio paralelo) para 180.000.000 bolívares (US$ 728 ou US$ 45,5). Os valores, segundo o presidente, serão pagos já na nova moeda do país, batizado como bolívar soberano, que terá cinco zeros a menos do que a divisa atual.
"Fixei o salário mínimo, as pensões e a base salarial para todos. Os trabalhadores merecem 1.800 bolívares (soberanos) de salário", anunciou o presidente da Venezuela.
Maduro explicou que 1 petro, a criptomoeda do governo, terá valor de 3,6 mil bolívares soberanos. E a moeda digital será usada pelo regime para lastrear a nova divisa que entrará em vigor no país.
"Quero anunciar que o novo salário mínimo é baseado e ancorado no petro, ele estará ancorado no petro para sua recuperação", afirmou.
Maduro explicou que os aposentados receberão o mesmo reajuste a partir do dia 20 de agosto. E disse que, na segunda-feira, os 10 milhões de inscritos no programa Carteira da Pátria, muito criticado pela oposição, ganharão um bônus de 600 bolívares soberanos.
O adicional, explicou Maduro, servirá para que a população se adapte melhor à conversão monetária.
O presidente ainda informou que o governo assumirá nos próximos 90 dias o diferencial da relação salarial de toda pequena e média indústria do país para não haver impacto sobre a inflação.
Segundo Maduro, a medida abrangerá empresas públicas e privadas para que não haja "desculpas" para elevar os preços no país.
"Temos que retomar o papel do Estado como grande regulador, como grande autoridade de governo para fazer valer regras econômicas", disse Maduro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.