Equador eleva preço da gasolina "super", entre outras medidas econômicas
Quito, 21 ago (EFE).- O presidente do Equador, Lenín Moreno, anunciou nesta terça-feira várias medidas para sustentar a economia e obter liquidez, que incluem o aumento de 0,50 centavos para o preço do galão (3,78 litros) da gasolina "super", de alta octanagem.
Em mensagem à nação, Moreno, acompanhado de colaboradores, justificou as medidas diante do que descreveu como um "país quebrado" que herdou, segundo ele, de seu antecessor, Rafael Correa, que governou entre 2007 e 2017.
Eduardo Jurado, secretário-geral da Presidência, na mesmo discurso disse que o governo decidiu atualizar o preço da gasolina "super" a US$ 2,98 por galão, 0,50 centavos a mais que o valor oficial atual.
Jurado afirmou que os preços de outras gasolinas como a "extra", de consumo mais popular, ou do gás de cozinha não serão revistos, mas disse que o subsidio (ajuda estatal) será otimizado para o preço do diesel para o setor empresarial.
Ele lembrou que o Estado gasta mais de US$ 3 bilhões por ano na política de subsídios.
Moreno, um antigo correligionário de Correa agora transformado em seu mais ferrenho rival político, afirmou que as medidas se devem ao legado do antecessor, apesar do fato que já se passaram 15 meses desde que assumiu o poder.
"Recebemos um país quebrado economicamente, com uma dívida total de aproximadamente US$ 60 bilhões", afirmou o presidente, calculando em US$ 18 mil a dívida que cada criança equatoriana tem ao nascer.
Para Moreno, "isto é desumano" e se não for corrigido, "o presente dos nossos filhos" seria colocado em risco e seu futuro hipotecado.
"A hora é agora" para tomar a decisão de aplicar as medidas "destinadas a devolver a prosperidade à pátria" e sanear as finanças públicas, acrescentou o governante.
Em paralelo, Moreno afirmou que seu governo financiará créditos produtivos por US$ 1,3 bilhão para reativar o crescimento econômico do país, dos quais US$ 800 milhões irão para o setor de construção e habitação.
Já o ministro da Economia, Richard Martínez, destacou a Lei do Desenvolvimento Produtivo, recentemente aprovada, que oferece incentivos para o setor empresarial.
"Um melhor ambiente de negócios facilitará a concretização de US$ 9,5 bilhões em investimentos de 114 empresas, em setores como alimentos e bebidas, indústria, imobiliário, turismo, comércio, tecnologia e serviços", acrescentou Martínez.
Em mensagem à nação, Moreno, acompanhado de colaboradores, justificou as medidas diante do que descreveu como um "país quebrado" que herdou, segundo ele, de seu antecessor, Rafael Correa, que governou entre 2007 e 2017.
Eduardo Jurado, secretário-geral da Presidência, na mesmo discurso disse que o governo decidiu atualizar o preço da gasolina "super" a US$ 2,98 por galão, 0,50 centavos a mais que o valor oficial atual.
Jurado afirmou que os preços de outras gasolinas como a "extra", de consumo mais popular, ou do gás de cozinha não serão revistos, mas disse que o subsidio (ajuda estatal) será otimizado para o preço do diesel para o setor empresarial.
Ele lembrou que o Estado gasta mais de US$ 3 bilhões por ano na política de subsídios.
Moreno, um antigo correligionário de Correa agora transformado em seu mais ferrenho rival político, afirmou que as medidas se devem ao legado do antecessor, apesar do fato que já se passaram 15 meses desde que assumiu o poder.
"Recebemos um país quebrado economicamente, com uma dívida total de aproximadamente US$ 60 bilhões", afirmou o presidente, calculando em US$ 18 mil a dívida que cada criança equatoriana tem ao nascer.
Para Moreno, "isto é desumano" e se não for corrigido, "o presente dos nossos filhos" seria colocado em risco e seu futuro hipotecado.
"A hora é agora" para tomar a decisão de aplicar as medidas "destinadas a devolver a prosperidade à pátria" e sanear as finanças públicas, acrescentou o governante.
Em paralelo, Moreno afirmou que seu governo financiará créditos produtivos por US$ 1,3 bilhão para reativar o crescimento econômico do país, dos quais US$ 800 milhões irão para o setor de construção e habitação.
Já o ministro da Economia, Richard Martínez, destacou a Lei do Desenvolvimento Produtivo, recentemente aprovada, que oferece incentivos para o setor empresarial.
"Um melhor ambiente de negócios facilitará a concretização de US$ 9,5 bilhões em investimentos de 114 empresas, em setores como alimentos e bebidas, indústria, imobiliário, turismo, comércio, tecnologia e serviços", acrescentou Martínez.
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