Itália revisará sistema de concessões de rodovias e estudará estatização
Roma, 27 ago (EFE).- O governo italiano revisará completamente as concessões das rodovias e avaliará "se é de interesse público" estatizar o sistema ou se é mais conveniente "reorganizar os contratos" existentes após 43 pessoas terem morrido no desmoronamento de uma ponte em Gênova.
"Este governo fará tudo para revisar integralmente o sistema de concessões e de obrigações convencionais, avaliando periodicamente se o interesse público está mais protegido por formas de estatização ou mediante a renegociação dos contratos existentes", disse o ministro de Infraestruturas da Itália, Danilo Toninelli, na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira.
De acordo com ele, "a partir de setembro" serão convocadas "todas as concessionárias de infraestruturas" para a solicitação de "um programa detalhado das intervenções de manutenção ordinária e extraordinária" e dos recursos previstos para remodelar as infraestruturas da Itália.
Toninelli compareceu à Câmara para informar sobre a postura do governo italiano após o desmoronamento de um trecho da ponte Morandi em Gênova no dia 14 de agosto. Duas investigações foram abertas: uma pela promotoria da cidade e a outra por uma comissão constituída pelo Ministério de Infraestruturas.
Nos últimos dias, Toninelli sugeriu estatizar o sistema de estradas italiano ou apenas a concessionária Autostrade per l'Italia, que pertence à Atlantia e é responsável pela administração da ponte.
O ministro manteve a mesma postura nesta segunda-feira e disse que "proteger os interesses dos cidadãos é a prioridade" do governo italiano, formado pelo antissistema Movimento Cinco Estrelas e pela ultradireitista Liga.
Na opinião de Toninelli, a Itália necessita "um grande plano orgânico de manutenção ordinária e extraordinária" das infraestruturas que garanta a segurança dos cidadãos e fomente a contratação.
Segundo ele, 22 empresas privadas na Itália administram mediante concessões uma rede que se estende por 6.000 quilômetros, enquanto a de livre circulação conta com 953,8 quilômetros.
O ministro lamentou que a gestão e a manutenção das rodovias tenham sido privatizadas em 1999 porque "se iniciou o negócio do asfalto para as empresas" e atualmente "cerca de 87% da rede em funcionamento tem pedágios", uma renda que, segundo Toninelli, não é revertida no interesse público, mas em benefício das empresas.
O governo italiano pediu à Autostrade que entregue antes de 1º de setembro um relatório detalhado sobre as ações feitas antes do desmoronamento da ponte.
"Este governo fará tudo para revisar integralmente o sistema de concessões e de obrigações convencionais, avaliando periodicamente se o interesse público está mais protegido por formas de estatização ou mediante a renegociação dos contratos existentes", disse o ministro de Infraestruturas da Itália, Danilo Toninelli, na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira.
De acordo com ele, "a partir de setembro" serão convocadas "todas as concessionárias de infraestruturas" para a solicitação de "um programa detalhado das intervenções de manutenção ordinária e extraordinária" e dos recursos previstos para remodelar as infraestruturas da Itália.
Toninelli compareceu à Câmara para informar sobre a postura do governo italiano após o desmoronamento de um trecho da ponte Morandi em Gênova no dia 14 de agosto. Duas investigações foram abertas: uma pela promotoria da cidade e a outra por uma comissão constituída pelo Ministério de Infraestruturas.
Nos últimos dias, Toninelli sugeriu estatizar o sistema de estradas italiano ou apenas a concessionária Autostrade per l'Italia, que pertence à Atlantia e é responsável pela administração da ponte.
O ministro manteve a mesma postura nesta segunda-feira e disse que "proteger os interesses dos cidadãos é a prioridade" do governo italiano, formado pelo antissistema Movimento Cinco Estrelas e pela ultradireitista Liga.
Na opinião de Toninelli, a Itália necessita "um grande plano orgânico de manutenção ordinária e extraordinária" das infraestruturas que garanta a segurança dos cidadãos e fomente a contratação.
Segundo ele, 22 empresas privadas na Itália administram mediante concessões uma rede que se estende por 6.000 quilômetros, enquanto a de livre circulação conta com 953,8 quilômetros.
O ministro lamentou que a gestão e a manutenção das rodovias tenham sido privatizadas em 1999 porque "se iniciou o negócio do asfalto para as empresas" e atualmente "cerca de 87% da rede em funcionamento tem pedágios", uma renda que, segundo Toninelli, não é revertida no interesse público, mas em benefício das empresas.
O governo italiano pediu à Autostrade que entregue antes de 1º de setembro um relatório detalhado sobre as ações feitas antes do desmoronamento da ponte.
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