Milhares de pessoas se manifestam contra reforma da previdência na Croácia
Zagreb, 19 out (EFE).- Milhares de pessoas se reuniram neste sábado em uma praça do centro de Zagreb para protestar contra a reforma da previdência anunciada pelo governo da Croácia, que prevê elevar para 67 anos a idade mínima necessária para a aposentadoria.
O protesto foi organizado pelas três principais centrais sindicais do país, que advertiram que promoverão um referendo se o governo não aceitar suas reivindicações.
A lei atual prevê que o limite da idade para a aposentadoria, que atualmente é de 65 anos, suba para 67 em 2038, mas o governo, formado pela conservadora União Democrática Croata (HDZ, na sigla em servo-croata) do primeiro-ministro, Andrej Plenkovic, e os liberais do Partido Popular Croata (HNS), tem o plano de antecipar essa mudança para 2031.
Os sindicatos exigem que a idade mínima volte aos 65 anos e se opõem à proposta de penalização da aposentadoria prematura, com reduções das pensões de entre 0,34% e 20,4%.
"Com as condições de trabalho vigentes neste país, não é possível trabalhar até os 67 anos de idade. Não alcançaremos até o fim deste século o nível de esperança de vida, nem de saúde que existe no restante da União Europeia, aqui trabalhamos em condições desumanas", disse o presidente da central sindical NHS, Kresimir Sever.
"A educadora em uma creche croata é responsável por 24 crianças de dois anos. Fazer isso aos 67 anos é uma missão impossível", opinou uma das manifestantes.
O governo argumenta que o sistema de aposentadoria atual é insustentável e que o aposentado da Croácia tem uma vida laboral média de apenas 30 anos.
O protesto foi organizado pelas três principais centrais sindicais do país, que advertiram que promoverão um referendo se o governo não aceitar suas reivindicações.
A lei atual prevê que o limite da idade para a aposentadoria, que atualmente é de 65 anos, suba para 67 em 2038, mas o governo, formado pela conservadora União Democrática Croata (HDZ, na sigla em servo-croata) do primeiro-ministro, Andrej Plenkovic, e os liberais do Partido Popular Croata (HNS), tem o plano de antecipar essa mudança para 2031.
Os sindicatos exigem que a idade mínima volte aos 65 anos e se opõem à proposta de penalização da aposentadoria prematura, com reduções das pensões de entre 0,34% e 20,4%.
"Com as condições de trabalho vigentes neste país, não é possível trabalhar até os 67 anos de idade. Não alcançaremos até o fim deste século o nível de esperança de vida, nem de saúde que existe no restante da União Europeia, aqui trabalhamos em condições desumanas", disse o presidente da central sindical NHS, Kresimir Sever.
"A educadora em uma creche croata é responsável por 24 crianças de dois anos. Fazer isso aos 67 anos é uma missão impossível", opinou uma das manifestantes.
O governo argumenta que o sistema de aposentadoria atual é insustentável e que o aposentado da Croácia tem uma vida laboral média de apenas 30 anos.
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