Ministro do petróleo saudita reconhece "crise" por caso Khashoggi
Riad, 23 out (EFE).- O ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Khalid al Faleh, reconheceu nesta terça-feira que o reino está tendo dias "difíceis" e de "crise" pelo caso Khashoggi, mas garantiu que as reformas que o país está realizando não serão interrompidas.
"São dias difíceis, vivemos uma crise pelo lamentável e abominável incidente que ocorreu na Turquia (...) mas o reino está em uma transformação histórica de proporções sem precedentes", disse Faleh em seu discurso no fórum Future Investment Initiative, o "Davos do Deserto", que começou hoje em Riad, apesar do boicote de alguns governos estrangeiros e de personalidades de organizações e empresas internacionais pelo caso Khashoggi.
A locomotiva das reformas começou a se movimentar "e não poderá ser detida", acrescentou o ministro saudita.
Faleh afirmou que "ninguém no reino pode explicar ou justificar" o ocorrido em relação ao jornalista Jamal Khashoggi, que morreu no dia 2 de outubro no consulado saudita em Istambul, e garantiu que, desde a cúpula do país até os escalões inferiores, todos estão "muito incomodados" com o sucedido.
"O rei deixou claro que haverá uma investigação, justiça e retribuição" para averiguar o que aconteceu, acrescentou o ministro, antes de falar sobre o processo de "transformação" que está sendo promovido pela Arábia Saudita para diversificar sua economia e reduzir a dependência do petróleo.
O fórum, que vai até a quinta-feira, é organizado pelo Fundo de Investimentos Públicos da Arábia Saudita, que é presidido pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.
"São dias difíceis, vivemos uma crise pelo lamentável e abominável incidente que ocorreu na Turquia (...) mas o reino está em uma transformação histórica de proporções sem precedentes", disse Faleh em seu discurso no fórum Future Investment Initiative, o "Davos do Deserto", que começou hoje em Riad, apesar do boicote de alguns governos estrangeiros e de personalidades de organizações e empresas internacionais pelo caso Khashoggi.
A locomotiva das reformas começou a se movimentar "e não poderá ser detida", acrescentou o ministro saudita.
Faleh afirmou que "ninguém no reino pode explicar ou justificar" o ocorrido em relação ao jornalista Jamal Khashoggi, que morreu no dia 2 de outubro no consulado saudita em Istambul, e garantiu que, desde a cúpula do país até os escalões inferiores, todos estão "muito incomodados" com o sucedido.
"O rei deixou claro que haverá uma investigação, justiça e retribuição" para averiguar o que aconteceu, acrescentou o ministro, antes de falar sobre o processo de "transformação" que está sendo promovido pela Arábia Saudita para diversificar sua economia e reduzir a dependência do petróleo.
O fórum, que vai até a quinta-feira, é organizado pelo Fundo de Investimentos Públicos da Arábia Saudita, que é presidido pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.
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