30% Dos latino-americanos postariam foto íntima por dinheiro, diz pesquisa
Santiago do Chile, 11 nov (EFE).- Cerca de 30% dos latino-americanos publicariam uma fotos íntimas nas redes sociais em troca de dinheiro e entre eles, 44% correspondem a homens e 17% a mulheres (o resto não quis se identificar), segundo uma pesquisa divulgada neste domingo no Chile pela emprensa de cibersegurança "Kaspersky Lab".
Os resultados mostram que os argentinos seriam os mais dispostos a compartilhar uma foto íntima em troca de dinheiro (45%), atrás dos mexicanos (31%) e dos chilenos (27%), seguidos de perto pelos brasileiros (26%), peruanos (25%) e colombianos (24%).
Os resultados da pesquisa também concluíram que 66% dos latino-americanos se arrependeram de compartilhar uma publicação por diferentes motivos: conter imagens vergonhosas (23%), facilitar dados pessoais (19%), publicar comentários negativos para outro usuário (18%) ou compartilhar imagens com pouca roupa (6%).
O estudo foi realizado em agosto de 2018 com 2.326 pessoas do Chile, Argentina, Peru, Brasil, Colômbia e México no marco da campanha "Ressaca Digital", que tem como objetivo conscientizar sobre os riscos aos quais estão expostos os usuários ao compartilhar na internet certos conteúdos pessoais.
"Os usuários mostram nas suas redes o que ocorre quando estão em festa: entregam muita informação pessoal e tendem a confiar mais do que o devido em desconhecidos", explicou Dimitry Bestuzhev, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise de Kaspersky Lab na América Latina.
A pesquisa também revelou que 27% dos latino-americanos admitiram ter tirado fotos ou gravado a si mesmos em uma situação íntima com o telefone.
Diante deste dado, foi identificado que 40% dos usuários consultados compartilharam a senha de seu celular com mais alguém.
"Os indagados justificam esta decisão porque sabem que depois poderiam mudar de senha, mas o certo é que compartilhar a senha dos nossos dispositivos com terceiros, embora estes sejam parentes ou amigos, é o primeiro passo para terminar, eventualmente, sendo vítima de roubos ou fraudes", concluiu Bestuzhev.
Com relação à informação compartilhada, a metade dos latino-americanos reconheceu ter um perfil público na rede social Instagram e 32% de contas do Facebook aberta a visitas.
"O risco de ter um perfil público recai em que a informação pessoal pode ser vista por qualquer pessoa sem conhecer as intenções de quem visita o perfil e qual será o uso que esta pessoa lhe dará às fotos ou dados publicados", especificou Bestuzhev.
Outro dos perigos é deixar abertas as sessões das redes sociais nos dispositivos móveis, prática que até 80% dos latino-americanos realiza.
Os resultados mostram que os argentinos seriam os mais dispostos a compartilhar uma foto íntima em troca de dinheiro (45%), atrás dos mexicanos (31%) e dos chilenos (27%), seguidos de perto pelos brasileiros (26%), peruanos (25%) e colombianos (24%).
Os resultados da pesquisa também concluíram que 66% dos latino-americanos se arrependeram de compartilhar uma publicação por diferentes motivos: conter imagens vergonhosas (23%), facilitar dados pessoais (19%), publicar comentários negativos para outro usuário (18%) ou compartilhar imagens com pouca roupa (6%).
O estudo foi realizado em agosto de 2018 com 2.326 pessoas do Chile, Argentina, Peru, Brasil, Colômbia e México no marco da campanha "Ressaca Digital", que tem como objetivo conscientizar sobre os riscos aos quais estão expostos os usuários ao compartilhar na internet certos conteúdos pessoais.
"Os usuários mostram nas suas redes o que ocorre quando estão em festa: entregam muita informação pessoal e tendem a confiar mais do que o devido em desconhecidos", explicou Dimitry Bestuzhev, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise de Kaspersky Lab na América Latina.
A pesquisa também revelou que 27% dos latino-americanos admitiram ter tirado fotos ou gravado a si mesmos em uma situação íntima com o telefone.
Diante deste dado, foi identificado que 40% dos usuários consultados compartilharam a senha de seu celular com mais alguém.
"Os indagados justificam esta decisão porque sabem que depois poderiam mudar de senha, mas o certo é que compartilhar a senha dos nossos dispositivos com terceiros, embora estes sejam parentes ou amigos, é o primeiro passo para terminar, eventualmente, sendo vítima de roubos ou fraudes", concluiu Bestuzhev.
Com relação à informação compartilhada, a metade dos latino-americanos reconheceu ter um perfil público na rede social Instagram e 32% de contas do Facebook aberta a visitas.
"O risco de ter um perfil público recai em que a informação pessoal pode ser vista por qualquer pessoa sem conhecer as intenções de quem visita o perfil e qual será o uso que esta pessoa lhe dará às fotos ou dados publicados", especificou Bestuzhev.
Outro dos perigos é deixar abertas as sessões das redes sociais nos dispositivos móveis, prática que até 80% dos latino-americanos realiza.
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