Airbnb vai remover hospedagens em assentamentos israelenses na Cisjordânia
Jerusalém, 19 nov (EFE).- O portal de compartilhamento de casas e quartos Airbnb vai tirar do seu portal opções de hospedagem que estão em colônias israelenses no território palestino ocupado da Cisjordânia, informou a site em comunicado.
"Há opiniões confiáveis sobre se as empresas devem fazer negócios nos territórios ocupados que são objeto de disputas históricas entre israelenses e palestinos", afirmou a empresa, explicando que irá revisar a política sobre o tema.
De acordo com o comunicado, a legislação americana permite que empresas como o Airbnb façam negócios nestes territórios e a companhia informou, no passado, que operaria "conforme o permitido pela lei", quando foi divulgado que foram colocadas na plataforma ofertas de hospedagem em assentamentos judaicos na Cisjordânia, que são ilegais segundo o direito internacional. Após obter diversas opiniões, no entanto, chegou à "conclusão" de que deveria "eliminar as opções de assentamentos israelenses na Cisjordânia que estão no centro da disputa entre israelenses e palestinos".
Há dois anos, foi aberto o debate sobre as ofertas nas colônias, que provocaram grandes protestos de movimentos pró-Palestina e defensores dos direitos humanos. Eles denunciaram que os turistas, em algumas ocasiões, desconheciam que o seu destino estava em território ocupado porque a página registrava o local como Israel e que isso ajudava no crescimento econômico dos assentamentos, um dos principais empecilhos para conseguir a paz entre israelenses e palestinos.
"Há opiniões confiáveis sobre se as empresas devem fazer negócios nos territórios ocupados que são objeto de disputas históricas entre israelenses e palestinos", afirmou a empresa, explicando que irá revisar a política sobre o tema.
De acordo com o comunicado, a legislação americana permite que empresas como o Airbnb façam negócios nestes territórios e a companhia informou, no passado, que operaria "conforme o permitido pela lei", quando foi divulgado que foram colocadas na plataforma ofertas de hospedagem em assentamentos judaicos na Cisjordânia, que são ilegais segundo o direito internacional. Após obter diversas opiniões, no entanto, chegou à "conclusão" de que deveria "eliminar as opções de assentamentos israelenses na Cisjordânia que estão no centro da disputa entre israelenses e palestinos".
Há dois anos, foi aberto o debate sobre as ofertas nas colônias, que provocaram grandes protestos de movimentos pró-Palestina e defensores dos direitos humanos. Eles denunciaram que os turistas, em algumas ocasiões, desconheciam que o seu destino estava em território ocupado porque a página registrava o local como Israel e que isso ajudava no crescimento econômico dos assentamentos, um dos principais empecilhos para conseguir a paz entre israelenses e palestinos.
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