Brasileiro Carlos Ghosn, presidente do grupo Renault-Nissan, é preso no Japão
Tóquio, 19 nov (EFE).- O presidente do conselho de administração da Nissan Motor Co, o franco-brasileiro Carlos Ghosn, foi detido nesta segunda-feira em Tóquio em uma investigação das autoridades do Japão por supostas irregularidades em suas finanças pessoais, informou a emissora de televisão japonesa "NHK".
A detenção foi feita por representantes da promotoria do distrito de Tóquio, segundo a "NHK" e outros veículos de imprensa locais.
Ghosn, nascido no Brasil, descendente de libaneses e cidadão francês, também é presidente da aliança formada por Nissan, Renault e Mitsubishi Motors e foi interrogado na capital japonesa por causa de uma investigação iniciada por violações financeiras, ao supostamente declarar uma renda menor do que deveria.
A Nissan anunciou que oferecerá uma entrevista coletiva esta noite para apresentar detalhes do caso, mas confirmou em um comunicado oficial que Ghosn estava sendo investigado pela companhia "há vários meses".
Segundo a nota, as investigações estavam ligadas a "más condutas" de Ghosn e de outro alto executivo do grupo, Greg Kelly.
"A investigação demonstrou que, durante muitos anos, tanto Ghosn como Kelly declararam valores de compensação (financeira) em seu relatório à Bolsa de Tóquio que eram menores que os números reais", segundo o texto.
"Também em relação a Ghosn, foram descobertos muitos outros atos significativos de más condutas, como a utilização de bens da companhia para uso pessoal", ações nas quais Kelly também estava supostamente envolvido, de acordo com a nota oficial.
Por causa das denúncias, a direção do grupo Nissan vai a propor ao conselho de administração que "destitua sem demora" Ghosn e Kelly de suas atuais funções.
A detenção foi feita por representantes da promotoria do distrito de Tóquio, segundo a "NHK" e outros veículos de imprensa locais.
Ghosn, nascido no Brasil, descendente de libaneses e cidadão francês, também é presidente da aliança formada por Nissan, Renault e Mitsubishi Motors e foi interrogado na capital japonesa por causa de uma investigação iniciada por violações financeiras, ao supostamente declarar uma renda menor do que deveria.
A Nissan anunciou que oferecerá uma entrevista coletiva esta noite para apresentar detalhes do caso, mas confirmou em um comunicado oficial que Ghosn estava sendo investigado pela companhia "há vários meses".
Segundo a nota, as investigações estavam ligadas a "más condutas" de Ghosn e de outro alto executivo do grupo, Greg Kelly.
"A investigação demonstrou que, durante muitos anos, tanto Ghosn como Kelly declararam valores de compensação (financeira) em seu relatório à Bolsa de Tóquio que eram menores que os números reais", segundo o texto.
"Também em relação a Ghosn, foram descobertos muitos outros atos significativos de más condutas, como a utilização de bens da companhia para uso pessoal", ações nas quais Kelly também estava supostamente envolvido, de acordo com a nota oficial.
Por causa das denúncias, a direção do grupo Nissan vai a propor ao conselho de administração que "destitua sem demora" Ghosn e Kelly de suas atuais funções.
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