"Coletes amarelos" convocam nova manifestação em Paris para sábado
Paris, 19 nov (EFE).- Os protestos dos chamados "coletes amarelos" contra o aumento de impostos aos combustíveis continuam nesta segunda-feira na França com bloqueios em estradas e refinarias, e seus porta-vozes convocaram uma grande concentração na capital para o sábado.
Chantal Lapuerta, uma das porta-vozes do movimento que foi organizado em todo o país através de redes sociais, confirmou hoje ao jornal "Le Figaro" que muitos manifestantes viajarão para Paris em 24 de novembro "se o (presidente, Emmanuel) Macron não se pronunciar sobre o preço dos combustíveis".
As grandes ações que aconteceram no fim de semana e que deixaram 400 pessoas feridas e um morto continuaram hoje, já que os manifestantes consideram que o Governo não ouviu seus pedidos e pedem, além disso, um encontro com Macron.
No Facebook, 143 mil usuários já se mostraram "interessados" pelo evento convocado pelos "coletes amarelos" na praça da Concordia de Paris entre 8h e 11h da manhã, para marchar para o Palácio do Eliseu.
"É preciso dar um tiro à queima-roupa e ir para Paris por todos os meios possíveis (compartilhar carro, trem, ônibus, etc...)", indicou a mensagem na rede social, através da qual são organizados os bloqueios em 17 de novembro.
O porta-voz do Executivo, Benjamin Griveaux, reiterou nesta manhã em entrevista à "RMC" que não dará marcha à ré ao aumento sobre o combustível e retomou as palavras do primeiro-ministro, Édouard Philippe, que afirmou ontem "ter ouvido" o descontentamento popular.
"Eles querem poder viver decentemente de seu trabalho, para que seus filhos vivam melhor que eles, é por isso que preferimos impor novos impostos ao combustível e não ao trabalho e iniciamos dispositivos para acompanhar porque a transição ecológica é difícil", disse Griveaux.
O porta-voz afirmou que é preciso tirar a França do modelo petroleiro atual porque "se dentro de 18 meses os países produtores" decidirem aumentar o preço do barril, isto repercutirá diretamente no bolso "dos franceses".
O protesto dos "coletes amarelos" - em alusão à peça (de roupa) fluorescente usada pelos manifestantes, obrigatória na estrada -, que começou pela alta tributária sobre os combustíveis para financiar a transição energética, tem se estendido rapidamente em diante da falta de poder aquisitivo em geral.
Chantal Lapuerta, uma das porta-vozes do movimento que foi organizado em todo o país através de redes sociais, confirmou hoje ao jornal "Le Figaro" que muitos manifestantes viajarão para Paris em 24 de novembro "se o (presidente, Emmanuel) Macron não se pronunciar sobre o preço dos combustíveis".
As grandes ações que aconteceram no fim de semana e que deixaram 400 pessoas feridas e um morto continuaram hoje, já que os manifestantes consideram que o Governo não ouviu seus pedidos e pedem, além disso, um encontro com Macron.
No Facebook, 143 mil usuários já se mostraram "interessados" pelo evento convocado pelos "coletes amarelos" na praça da Concordia de Paris entre 8h e 11h da manhã, para marchar para o Palácio do Eliseu.
"É preciso dar um tiro à queima-roupa e ir para Paris por todos os meios possíveis (compartilhar carro, trem, ônibus, etc...)", indicou a mensagem na rede social, através da qual são organizados os bloqueios em 17 de novembro.
O porta-voz do Executivo, Benjamin Griveaux, reiterou nesta manhã em entrevista à "RMC" que não dará marcha à ré ao aumento sobre o combustível e retomou as palavras do primeiro-ministro, Édouard Philippe, que afirmou ontem "ter ouvido" o descontentamento popular.
"Eles querem poder viver decentemente de seu trabalho, para que seus filhos vivam melhor que eles, é por isso que preferimos impor novos impostos ao combustível e não ao trabalho e iniciamos dispositivos para acompanhar porque a transição ecológica é difícil", disse Griveaux.
O porta-voz afirmou que é preciso tirar a França do modelo petroleiro atual porque "se dentro de 18 meses os países produtores" decidirem aumentar o preço do barril, isto repercutirá diretamente no bolso "dos franceses".
O protesto dos "coletes amarelos" - em alusão à peça (de roupa) fluorescente usada pelos manifestantes, obrigatória na estrada -, que começou pela alta tributária sobre os combustíveis para financiar a transição energética, tem se estendido rapidamente em diante da falta de poder aquisitivo em geral.
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