Renault nomeia direção provisória e mantém Ghosn como presidente
Paris, 20 nov (EFE).- O grupo francês Renault nomeou nesta terça-feira dois executivos para assumirem provisoriamente o comando da companhia no lugar do brasileiro Carlos Ghosn, que foi mantido como presidente, embora "temporariamente impedido", por ter sido preso no Japão por evasão fiscal e uso de dinheiro da Aliança Renault-Nissan para fins pessoais.
Reunido hoje em caráter de urgência, o conselho de administração do conglomerado decidiu que o conselheiro Philippe Lagayette assuma de forma interina as suas reuniões e que o até agora diretor-geral adjunto Thierry Bolloré fique com as principais responsabilidades executivas de Ghosn.
"Ghosn, temporariamente impedido, continua a ser presidente diretor-geral", informou o conselho em comunicado.
O conselho lembrou que as medidas adotadas são "provisórias" e têm o objetivo de "preservar os interesses do grupo e garantir a continuidade das suas atividades operacionais".
Os administradores da Renault pediram à Nissan que, com base nos "princípios de transparência, confiança e respeito mútuo da Aliança, lhe transmita o conjunto de informações em sua posse dentro das investigações internas das quais Ghosn é objeto".
Enquanto o horizonte judicial de Ghosn não se define, o conselho "se reunirá regularmente" sob a presidência de Lagayette para assegurar a continuidade da aliança com Nissan e Mitsubishi, algo que tinha sido colocado em dúvida por causa da explosão do escândalo.
"O conselho compartilha o apoio dado pela direção da Nissan ao desenvolvimento da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, que continua sendo a prioridade do grupo", afirma a nota.
A solução adotada pela Renault é parecida com a pedida hoje pelo ministro da Economia da França, Bruno Le Maire, que disse que Ghosn "não está em posição" de continuar à frente do grupo, mas que ainda não pode ser cassado por ter direito à presunção de inocência.
Reunido hoje em caráter de urgência, o conselho de administração do conglomerado decidiu que o conselheiro Philippe Lagayette assuma de forma interina as suas reuniões e que o até agora diretor-geral adjunto Thierry Bolloré fique com as principais responsabilidades executivas de Ghosn.
"Ghosn, temporariamente impedido, continua a ser presidente diretor-geral", informou o conselho em comunicado.
O conselho lembrou que as medidas adotadas são "provisórias" e têm o objetivo de "preservar os interesses do grupo e garantir a continuidade das suas atividades operacionais".
Os administradores da Renault pediram à Nissan que, com base nos "princípios de transparência, confiança e respeito mútuo da Aliança, lhe transmita o conjunto de informações em sua posse dentro das investigações internas das quais Ghosn é objeto".
Enquanto o horizonte judicial de Ghosn não se define, o conselho "se reunirá regularmente" sob a presidência de Lagayette para assegurar a continuidade da aliança com Nissan e Mitsubishi, algo que tinha sido colocado em dúvida por causa da explosão do escândalo.
"O conselho compartilha o apoio dado pela direção da Nissan ao desenvolvimento da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, que continua sendo a prioridade do grupo", afirma a nota.
A solução adotada pela Renault é parecida com a pedida hoje pelo ministro da Economia da França, Bruno Le Maire, que disse que Ghosn "não está em posição" de continuar à frente do grupo, mas que ainda não pode ser cassado por ter direito à presunção de inocência.
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