Conselho de Administração da Nissan demite Carlos Ghosn da presidência
Tóquio, 22 nov (EFE).- O Conselho de Administração da Nissan Motor decidiu nesta quinta-feira demitir Carlos Ghosn, que era presidente da empresa e que foi detido nesta semana no Japão por suspeita de sonegação e fraude fiscal.
A direção da empresa, da qual faz parte o próprio Ghosn, aprovou esta medida em reunião extraordinária convocada na sede da Nissan Motor em Yokohama, no sul de Tóquio, informou a emissora estatal "NHK".
A decisão, que deverá ser ratificada pelos acionistas da segunda maior fabricante japonesa de veículos, põe fim à liderança exercida pelo diretor franco-brasileiro durante quase duas décadas na Nissan, um cargo que conciliou com os de CEO da Renault e chefe do Conselho de Administração da Mitsubishi, além de ter exercido a função de responsável pela aliança formada por estas três empresas.
O Conselho de Administração da Nissan aprovou a demissão de Ghosn por unanimidade após uma reunião de quatro horas, além de tirar de suas funções outro alto executivo da empresa, Greg Kelly, que também teria cometido irregularidades fiscais, disseram fontes da empresa à "NHK".
Ghosn está detido por ter declarado às autoridades japonesas renda inferior à que tinha recebido na realidade, segundo a Promotoria, enquanto a imprensa nacional publica mais informações sobre suas supostas infrações.
O CEO da Nissan, Hiroto Saikawa, já tinha antecipado na segunda-feira os planos de tirar Ghosn da presidência por "má conduta" que se prolongou "durante muitos anos", enquanto a Renault também decidiu substituí-lo no cargo e a Mitsubishi prevê fazer o mesmo na próxima semana.
A direção da empresa, da qual faz parte o próprio Ghosn, aprovou esta medida em reunião extraordinária convocada na sede da Nissan Motor em Yokohama, no sul de Tóquio, informou a emissora estatal "NHK".
A decisão, que deverá ser ratificada pelos acionistas da segunda maior fabricante japonesa de veículos, põe fim à liderança exercida pelo diretor franco-brasileiro durante quase duas décadas na Nissan, um cargo que conciliou com os de CEO da Renault e chefe do Conselho de Administração da Mitsubishi, além de ter exercido a função de responsável pela aliança formada por estas três empresas.
O Conselho de Administração da Nissan aprovou a demissão de Ghosn por unanimidade após uma reunião de quatro horas, além de tirar de suas funções outro alto executivo da empresa, Greg Kelly, que também teria cometido irregularidades fiscais, disseram fontes da empresa à "NHK".
Ghosn está detido por ter declarado às autoridades japonesas renda inferior à que tinha recebido na realidade, segundo a Promotoria, enquanto a imprensa nacional publica mais informações sobre suas supostas infrações.
O CEO da Nissan, Hiroto Saikawa, já tinha antecipado na segunda-feira os planos de tirar Ghosn da presidência por "má conduta" que se prolongou "durante muitos anos", enquanto a Renault também decidiu substituí-lo no cargo e a Mitsubishi prevê fazer o mesmo na próxima semana.
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