EUA, México e Canadá assinam o novo tratado comercial T-MEC
Buenos Aires, 30 nov (EFE).- Estados Unidos, México e Canadá assinaram nesta sexta-feira o acordo comercial conhecido como T-MEC, que substitui o Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), e que ainda deverá ser ratificado pelos Congressos dos três países para entrar em vigor.
O representante de Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer; o secretário de Economia do México, Ildefonso Guajardo; e a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, assinaram o pacto em Buenos Aires, em paralelo à Cúpula de Líderes do G20.
A assinatura aconteceu depois que os presidentes de EUA, Donald Trump, e México, Enrique Peña Nieto, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, fizeram discursos e firmaram um documento simbólico no qual instruíam seus ministros a assinarem o tratado comercial.
O ato aconteceu no último dia de Peña Nieto no poder e seu sucessor, o esquerdista Andrés Manuel López Obrador, se juntou à renegociação do tratado em sua reta final e apoiou o acordo comercial resultante.
Trump insistiu em renegociar o Nafta, que vigorava desde 1994 e engloba US$ 1 trilhão anuais em trocas comerciais, por considerá-lo um "desastre", e apresentou o novo pacto como um enorme triunfo de sua posição protecionista em matéria comercial.
Embora México e Canadá tivessem exigido como requisito para assinar o pacto a isenção das tarifas de 25% às importações de aço e de 10% às de alumínio impostas pelos EUA, finalmente aceitaram firmá-lo sem obter esta concessão dos americanos.
Jesús Seade, o chefe negociador do gabinete de López Obrador, disse hoje à Agência Efe após a assinatura do tratado que espera que ainda "este ano", antes do início de 2019, seja possível chegar a um acordo para que os EUA suspendam essas tarifas.
Entre as mudanças mais importantes do T-MEC, conhecido em inglês como USMCA, está a regra de que pelo menos 75% das partes dos automóveis devem ser fabricadas na América do Norte, enquanto o Nafta estabelecia um percentual de 62,5.
Além disso, entre 40% e 45% do veículo deverá ser produzido por trabalhadores que ganham pelo menos US$ 16 por hora.
O acordo também oferece maior acesso ao mercado canadense aos produtores americanos de laticínios, e inclui novas determinações sobre comércio digital e propriedade intelectual.
A ratificação do tratado no Congresso dos Estados Unidos é incerta, já que é bem provável que seja examinado no Capitólio apenas no ano que vem, quando uma nova maioria democrata tomará o controle da Câmara dos Representantes.
O representante de Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer; o secretário de Economia do México, Ildefonso Guajardo; e a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, assinaram o pacto em Buenos Aires, em paralelo à Cúpula de Líderes do G20.
A assinatura aconteceu depois que os presidentes de EUA, Donald Trump, e México, Enrique Peña Nieto, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, fizeram discursos e firmaram um documento simbólico no qual instruíam seus ministros a assinarem o tratado comercial.
O ato aconteceu no último dia de Peña Nieto no poder e seu sucessor, o esquerdista Andrés Manuel López Obrador, se juntou à renegociação do tratado em sua reta final e apoiou o acordo comercial resultante.
Trump insistiu em renegociar o Nafta, que vigorava desde 1994 e engloba US$ 1 trilhão anuais em trocas comerciais, por considerá-lo um "desastre", e apresentou o novo pacto como um enorme triunfo de sua posição protecionista em matéria comercial.
Embora México e Canadá tivessem exigido como requisito para assinar o pacto a isenção das tarifas de 25% às importações de aço e de 10% às de alumínio impostas pelos EUA, finalmente aceitaram firmá-lo sem obter esta concessão dos americanos.
Jesús Seade, o chefe negociador do gabinete de López Obrador, disse hoje à Agência Efe após a assinatura do tratado que espera que ainda "este ano", antes do início de 2019, seja possível chegar a um acordo para que os EUA suspendam essas tarifas.
Entre as mudanças mais importantes do T-MEC, conhecido em inglês como USMCA, está a regra de que pelo menos 75% das partes dos automóveis devem ser fabricadas na América do Norte, enquanto o Nafta estabelecia um percentual de 62,5.
Além disso, entre 40% e 45% do veículo deverá ser produzido por trabalhadores que ganham pelo menos US$ 16 por hora.
O acordo também oferece maior acesso ao mercado canadense aos produtores americanos de laticínios, e inclui novas determinações sobre comércio digital e propriedade intelectual.
A ratificação do tratado no Congresso dos Estados Unidos é incerta, já que é bem provável que seja examinado no Capitólio apenas no ano que vem, quando uma nova maioria democrata tomará o controle da Câmara dos Representantes.
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