Trump diz que houve "grande progresso" nas negociações com a China
Washington, 29 dez (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste sábado que houve "um grande progresso" nas negociações sobre matéria comercial com a China, embora não tenha dado detalhes concretos sobre o futuro pacto entre os países.
"Acabo de ter uma longa e muito boa conversa por telefone com o presidente Xi (Jinping) da China. O negócio está avançando muito bem. Se feito, será muito completo, cobrindo todos os aspectos, áreas e pontos de disputa. Grande progresso sendo feito!", escreveu Trump no Twitter.
EUA e China se encontram no meio de uma trégua comercial de 90 dias estipulados entre Trump e Xi durante a cúpula do G20 realizada na Argentina no início de dezembro.
Se ao final desse prazo - que começou em 1º de dezembro - não houver uma solução satisfatória para as preocupações dos EUA, as tarifas americanas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses subirão dos 10% atuais para 25%.
Apesar da tensão comercial entre os países durante os últimos meses, a trégua rendeu bons gestos por parte dos dois governos em matéria econômica.
O Ministério de Finanças da China anunciou em meados de dezembro a suspensão das tarifas adicionais para veículos e peças de automóveis fabricados nos EUA durante três meses a partir de 1º de janeiro de 2019.
Além disso, o governo de Xi aprovou o reatamento da compra de soja americana e os legisladores chineses ajustaram a apresentação de um projeto de lei para proibir a transferência forçada de tecnologia.
Por sua vez, Trump afirmou há duas semanas que seu país poderia conseguir "em breve" um acordo comercial com a China, depois que o gigante asiático anunciou que sua produção industrial diminuiu o ritmo, um dos objetivos do líder.
A Casa Branca quer que as conversas com Pequim provoquem mudanças estruturais no sistema comercial chinês, em particular no relativo ao que considera uma transferência forçada de tecnologias e uma pouca proteção de propriedade intelectual.
O governo de Trump também pretende que as negociações se traduzam em uma abertura do mercado chinês a produtos agrícolas e manufaturados dos EUA. EFE
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