Paraguai forma mesa de trabalho para renegociar tratado energético com Brasil
Assunção, 18 jan (EFE).- O governo do Paraguai abriu um grupo de trabalho para fazer uma "revisão da política energética" do país, cujo primeiro passo é preparar as bases para uma renegociação do Tratado de Itaipu, que marca as condições de exploração da represa de mesmo nome, compartilhada com o Brasil.
O Paraguai terá que negociar em 2023 o anexo C deste tratado e decidir o que fazer com 50% da energia gerada pela represa que lhe correspondem e cujos excedentes deve vender ao Brasil a preço de custo.
O chefe do Gabinete Civil, Julio Ullón, explicou em entrevista à rede de televisão estatal "Paraguay TV" que, para reformular o tratado, não será necessária apenas a formação de equipes técnicas, mas também a participação da sociedade.
Ullón ressaltou que é necessário realizar uma análise profunda da situação, atendendo a aspectos técnicos, econômicos, financeiros e diplomáticos. Além disso, ele informou que o governo paraguaio fará um estudo de viabilidade sobre novas fórmulas de geração de energia, como pequenas usinas hidrelétricas.
"Estamos falando de um crescimento médio anual de 6,5%, o que faz com que necessariamente na próxima década tenhamos que ter novas alternativas de geração de energia", afirmou.
Além disso, Ullón informou que o Paraguai está em fase de negociação com a Argentina de dois projetos hidrelétricos "importantes", nas regiões de fronteira de Corpus Christi (departamento de Canindeyú) e Itacora (departamento de Ñeembucú). EFE
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