OMC conclui que subsídios dos EUA para a Boeing prejudicaram vendas da Airbus
Genebra, 28 mar (EFE).- O Órgão de Apelação da Organização Mundial do Comércio (OMC) decidiu nesta quinta-feira que os Estados Unidos deram subsídios contrários à legislação internacional para a Boeing, em uma ação apresentada pela União Europeia (UE) e a Airbus.
A OMC concluiu que os EUA continuaram concedendo diversos auxílios e subsídios a Boeing apesar de o órgão ter considerado em 2012 que esse tipo de medida tinha distorcido o mercado, prejudicando gravemente as vendas da Airbus no mundo todo.
A Airbus abriu o contencioso em 2005, argumentando que certos incentivos fiscais concedidos pelo governo americano à Boeing descumpriam as normas internacionais de comércio.
Na decisão, o Órgão de Apelação destacou que as medidas seguem ativas 14 anos depois de a OMC afirmar que elas são ilegais. Entre os auxílios citados estão programas fiscais e incentivos dos estados de Washington e na Carolina do Sul.
Além disso, a OMC deu razão à UE na acusação de que a Boeing segue sendo beneficiada com o subsídio FSC/ETI. O órgão tinha determinado a suspensão do auxílio nos primeiros anos do contencioso e desprezou os argumentos apresentados pelos EUA.
A decisão sai em um momento no qual a Boeing atravessa uma grande crise de credibilidade devido às dúvidas quanto à segurança dos 737 MAX após os dois acidentes envolvendo aeronaves do modelo.
A Agência Europeia de Segurança Aérea foi um dos muitos órgãos mundiais a suspender os voos com os Boeings 737 Max após a queda de um avião do mesmo modelo da Ethiopian Airlines, que deixou 157 mortos. EFE
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