Trump recomenda Boeing que mude nome dos aviões 737 MAX após acidentes
Washington, 15 abr (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recomendou nesta segunda-feira que a Boeing mude o nome dos aviões 737 MAX, após duas aeronaves desse modelo sofreram acidentes que deixaram centenas de pessoas mortas.
"Se fosse a Boeing, consertaria o Boeing 737 MAX, acrescentaria algumas funções adicionais e mudaria a imagem do avião com um novo nome", sugeriu Trump em mensagem publicada no Twitter.
"Nenhum produto sofreu tanto como esse", completou.
Trump trabalhou de perto nas últimas semanas com a Boeing após o acidente com um 737 MAX da companhia aérea Ethiopian Airlines em março. A queda matou todas as 157 pessoas que estavam a bordo.
Dias depois da catástrofe, o presidente determinou a suspensão dos voos dos Boeings 737 MAX 8 e 9. Trump também conversou com o executivo-chefe da empresa, Dennis Muilenberg.
O próprio Muilenburg reconheceu há duas semanas a similaridade dos erros técnicos que afetaram os aviões 737 MAX que caíram na Etiópia e na Indonésia nos últimos meses.
Após a divulgação de um relatório preliminar da investigação do voo da Ethiopian Airlines, o executivo-chefe da Boeing afirmou que é "aparente" que o sistema de piloto automático atuou a partir de informações equivocadas, o que poderia ter provocado a queda.
As primeiras investigações sobre o acidente mostram que a tripulação seguiu todos os procedimentos de segurança, mas não conseguiu desativar o software de piloto automático, batizado como MCAS, que fez a aeronave descer.
O acidente na Etiópia foi o segundo em poucos meses de um 737 MAX. Em outubro do ano passado, 189 pessoas morreram na queda de outra aeronave do mesmo modelo na Indonésia.
O jornal "The New York Times" informou na semana passada que a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) não revisou devidamente duas mudanças no software de controle do Boeing 7373 MAX que foram cruciais nos acidentes da Indonésia e da Etiópia, mas sabiam das modificações no sistema de piloto automático. EFE
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